Em pouco mais de um ano desde o seu lançamento, mais de 80% dos assinantes do Apple Music em todo o mundo aproveitaram o recurso. As informações são do Music Business Worldwide.
“Com o ‘Áudio Espacial’, o Apple Music estabeleceu um novo padrão de qualidade para streaming de música, dando aos fãs uma experiência mais profunda e imersiva do que nunca”, disse a Apple em um comunicado na terça-feira (10), ao divulgar que as reproduções mensais no ‘Áudio Espacial’ disparou mais de 1000% em 2022.
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Lançado em junho de 2021, o ‘Áudio Espacial’ tem suporte para Dolby Atmos gratuito para todos os assinantes. Além disso, o recurso permite que os usuários ouçam áudio tridimensional, tornando a música mais multidimensional em relação ao estéreo tradicional.
A Apple disponibilizou apresentações ao vivo imediatamente sob demanda em áudio espacial imersivo após cada transmissão. Os assinantes podem ouvir apresentações ao vivo de artistas como Harry Styles, Lil Durk, Mary J. Blige, Billie Eilish, Luke Combs, Wizkid e Alicia Keys em ‘Áudio Espacial’.
“O Apple Music está fazendo seu maior avanço em qualidade de som”, disse no seu lançamento, o vice-presidente do Apple Music e Beats Oliver Schusser. “Ouvir uma música em Dolby Atmos é como mágica. A música vem de tudo ao seu redor e soa incrível”, complementa.
A Dolby desenvolveu o Dolby Atmos Music com o Universal Music Group em 2019 para trazer uma experiência musical envolvente para artistas e fãs em todo o mundo. Ele permitiu que artistas e produtores criassem paisagens sonoras tridimensionais em um ambiente de mixagem baseado em objetos.
Em outubro de 2022, o ‘Áudio Espacial’ com Dolby Atmos se tornou disponível em carros pela primeira vez por meio de uma parceria com a Mercedes-Benz.
“A culminação de anos de trabalho em conjunto com nossos parceiros da Dolby para desenvolver o formato Dolby Atmos Music para que possamos fornecer aos nossos artistas uma paleta ainda mais ampla para sua expressão criativa”, afirma Sir Lucian Grainge, presidente e CEO do UMG, na época da aliança marca.
Ainda segundo Grainge, em um e-mail de Ano Novo destinado à equipe, o desenvolvimento de áudio imersivo ou espacial faz parte da missão da UMG “para promover um ecossistema musical saudável, sustentável e emocionante”.
“Sete anos atrás, embarcamos em uma jornada para evoluir a experiência de ouvir música. Abordamos a Dolby com uma proposta: se nossas duas empresas trabalhassem juntas, poderíamos desenvolver um novo formato que envolvesse o ouvinte em um ambiente imersivo de 360 graus que fornecesse aos artistas uma paleta criativa mais ampla para se expressarem”, disse Grainge.
Lucian Grainge, presidente do Universal Music Group. Foto: Divulgação
De acordo com o CEO do UMG, o áudio espacial pode ser um dos desenvolvimentos mais importantes na experiência de ouvir música gravada em décadas. Ele ainda observou que quase metade do consumo de streaming da gravadora e 80% das músicas dos 50 principais artistas estão disponíveis em versões imersivas (ou Atmos) até o momento.
“Muitas plataformas – incluindo Apple Music, Tidal e Amazon Music – estão oferecendo essa experiência muito superior aos outros beneficiários do áudio imersivo: os fãs de música. Milhões e milhões deles ao redor do mundo. E eles simplesmente não conseguem o suficiente”, continuou Grainge.
A Apple não divulgou o número real de assinantes que ouviram o ‘Áudio Espacial’, assim como não mencionou o número de assinantes no ano passado.
No entanto, enquanto o Apple Music no final de 2022 aumentou seu preço de assinatura nos EUA e no Reino Unido, de $ 9,99 / £ 9,99 para $ 10,99 ou £ 10,99, a plataforma ainda não cobra dos assinantes uma taxa extra para ‘Áudio Espacial’ ou ‘Áudio sem perdes’. No Brasil, a assinatura universitária custa R$ 11,90 por mês. Já a individual, R$ 21,90 por mês, enquanto a familiar é de R$ 34,90 por mês.
