Silvana Taques, mãe de Larissa Manoela, prestará depoimento na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância após denúncia de racismo religioso. A pedagoga de 51 anos cometeu o crime em uma mensagem enviada à filha, pois se referiu à família do noivo dela, André Luiz Frambach, que é espírita kardecista, como “macumbeira”. O termo é considerado pejorativo para se referir a religiões de matriz africana.
Ao g1, a delegada Rita Salim disse que vai começar a ouvir esta semana os envolvidos no inquérito que apura um possível caso de racismo religioso cometido pela mãe de Larissa Manoela.
Após lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, as penas para crimes de intolerância religiosa se tornaram mais severas. Agora, a lei prevê pena de 2 a 5 anos para quem obstar, impedir ou empregar violência contra quaisquer manifestações ou práticas religiosas.
“A religião, na grande maioria, foi formada por pessoas negras. Ela transfere o racismo para a religião, mesmo quando se trata de vítima de cor branca. Vamos ouvir todos os envolvidos no caso, entre eles a mãe e o pai da atriz. Também vamos chamar o noivo da Larissa“, completou a delegada.
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