Denunciada em agosto, a mãe de Larissa Manoela, Silvana Taques, foi indiciada pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) nessa quinta-feira (30). A delegada responsável pelo caso acusou a pedagoga de praticar intolerância religiosa contra André Luiz Frambach, noivo de sua filha.
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A acusação surgiu após o vazamento das mensagens de Silvana Taques no Natal de 2022. Na conversa, além dos xingamentos voltados para a filha, a mãe de Larissa Manoela também debochou da religião adotada pelos pais de André Luiz Frambach.
“Esqueci de te desejar. Que você tenha um ótimo Natal aí com todos os guias dessa família macumbeira“, escreveu Silvana Taques.
A investigação ficou sob comando da delegada Rita de Cassia Salim Tavares, que determinou a cusação do crime. “O teor da mensagem cujo conteúdo é de intolerância religiosa extravasou a esfera privada atingindo toda uma comunidade formada por religiões de matriz africana pois foi recebida como insulto, intolerância, preconceito e ódio aos preceitos da referida religião“, escreveu ela em seu relatório.
Agora, caso seja determinada culpada, a mãe de Larissa Manoela pode receber uma punição ‘mais severa’ graças à uma lei sancionada por Lula (PT) no início do ano. Em janeiro de 2023, o presidente sancionou a Lei nº 14.532/2023 para equiparar o crime de injuria racial ao crime de racismo.
Dessa forma, a definição também protege a liberdade religiosa. Por isso, a nova medida prevê pena de dois a cinco anos para aqueles que tentem obster, impedir ou empregar violência contra manifestações ou práticas religiosas. Anteriormente, a equipe jurídica de Silvana Taques tentou arquivar o caso. No entanto, a justiça negou a solicitação.