Neste dia das mães, o Fantástico entrevistou Déa, mãe de Paulo Gustavo, falecido na última terça-feira (4), vítima da Covid-19. Entrevistada por Renata Ceribelli, ela falou celebrou a trajetória do filho, falou sobre a pandemia e o descaso do poder público com a vida da população.
“Eu estou triste? Estou triste, muito triste, mas meu filho deixou um exemplo maravilhoso contra o preconceito, meu filho casou, meu filho formou família, meu filho foi amado, ele constituiu tudo, eu tenho dois netos maravilhosos. Mas isso porque ele tem uma família que segurou, que deu amor a ele”, disse dona Déa durante a conversa exibida nestes domingo pela TV Globo.
Foto: reprodução/ @dealucia66 Instagram
Homofobia e pandemia
“Durante um ano, a gente viajando o país, até as crianças nascerem, eu terminava o espetáculo falando que a homofobia era crime e que a corrupção mata”, disse a mãe do ator. “Roubar na pandemia é assassinato”, continuou emocionada.
“Eu chorei com cada mãe e choro e vou continuar chorando, mas essa luta vai ser minha. Eu vou lutar agora. Vou falar o tempo todo. Desculpa o meu desabafo, Renata. Na pandemia, cada morte de um filho, eu chorava por essa mãe sem saber que meu filho ia passar por isso”, desabafou Déa.
Em uma publicação em seu Instagram, no sábado, Déa Lúcia agradeceu o apoio dos fãs. Ela ainda publicou vários Stories sobre o filho, incluindo homenagens de fãs.
“Eternamente agradecida a todos pelas orações e carinho com a minha família. Que Jesus abençoe cada um de vocês”, disse Déa Lúcia, reforçando na publicação: “Usem máscara!”