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Madonna relembra história de Angela Davis em post sobre racismo

Filósofa e ativista americana é ícone na luta pelo direito das mulheres e raciais

Há uma semana, Madonna vem publicando conteúdos sobre o racismo (Foto: Divulgação)

Madonna relembrou a história da filósofa e ativista negra, Angela Davis, para falar sobre o racismo nos Estados Unidos. Em seu Instagram, a cantora publicou um vídeo de uma entrevista onde a ex-integrante da organização política Panteras Negras fala sobre o assunto, quando estava na prisão.

“Angela Davis fala eloquentemente sobre violência e racismo na América”, diz a cantora na legenda. Depois ela resume a história da militante política e recomeda que os fãs se informem mais com a ajuda de um documentário.

“Ela foi presa por falsas acusações e o FBI tinha um objetivo. Eles a viam como uma ameaça ao país e queriam que ela fosse condenada à morte. Eventualmente, ela foi libertada. Isso foi retirado de um documentário poderoso chamado “Black-Power-Mix-Tapes. Todos devem assistir”, recomendou a  rainha do Pop.

Posicionamentos políticos

Há uma semana que Madonna só faz publicações relacionadas ao racismo. A cantora, que também tem filhos negros, vem se manifestando desde a morte de George Floyd, que foi asfixiado por um policial, em Minneapolis.

A morte de Floyd estimulou uma onda de protestos nos Estados Unidos.

Desde segunda-feira (25), quando ocorreu o fato, várias celebridades se posicionaram sobre o assunto.

A indústria da música, por exemplo, chegou a parar as atividades por um dia em apoio ao movimento.

Se posicionar politicamente nunca foi um problema para Madonna. Ao longo de sua carreira, ela sempre usou sua visibilidade para abraçar causas que prezam por justiça, liberdade e igualdade.

A cantora já se envolveu, inclusive, com a política brasileira. Em publicações nas redes sociais, por mais de uma vez, ela fez críticas ao presidente Jair Bolsonaro.

Veja as publicações de Madonna!

Quem é Angela Davis e o que foi o Pantera Negra

Angela Yvonne Davis é uma professora, filósofa e ativista americana. Ela ganhou notoriedade na década de 70 como integrante da organização política Panteras Negra e por causa de sua militância pelos direitos das mulheres e contra a discriminação social e racial nos Estados Unidos.

Filósofa e ativista americana é ícone na luta por direitos das mulheres e raciais (Foto: Divulgação)

Ela se tornou a terceira mulher a integrar a lista dos dez fugitivos mais procurados do FBI, ao ser acusada falsamente de conspiração, sequestro e homicídio.

O Panteras Negras foi uma organização urbana revolucionária que atuou nos Estados Unidos de 1966 a 1982. Uma de suas práticas foi a patrulha com cidadãos armados para monitorar o comportamento da polícia.

A organização instituiu uma variedade de programas sociais comunitários, como café da manhã grátis para crianças e clínicas de saúde da comunidades.

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