Ao contrário de Nick Jonas, que ficou desapontado com a falta de indicações ao VMA 2016, a rapper M.I.A. não ficou surpresa por ser ignorada. Ela acredita que seu clipe de “Borders”, dirigido por si mesma, tem todas as qualidades para receber uma indicação, mas vê que não se encaixa nos padrões do júri. Pelo Twitter, ela acusou a premiação de ser “racista, sexista e elitista”.
“’Borders’ veio representando as pessoas de fora dos Estados Unidos, mostrando o mundo. Esse é um exemplo perfeito das vozes ‘autorizadas’ em oposição às vozes excluídas, mesmo que você direcione isso. Não estou aqui por ego ou para prêmios, mas pensem antes de falar que outros artistas do mundo têm a mesma plataforma que os artistas dos Estados Unidos, porque eles não têm”, escreveu.
Assista ao clipe dela:
Não é a primeira vez que o VMA é acusado de racismo. No ano passado, Nicki Minaj levantou a mesma discussão quando recebeu poucas indicações por “Anaconda”. “Se eu fosse um ‘tipo’ diferente de artista, ‘Anaconda’ seria nomeado para melhor coreografia e também vídeo do ano. Foi um fenômeno cultural. Vocês não podem ver as redes sociais infestadas de pessoas fazendo a capa do single, a coreografia, roupas para o Halloween, um impacto desse porte e não indicar para Vídeo do Ano? Quando as ‘outras’ garotas lançam um clipe que quebra recordes e impacta a cultura, elas são nomeadas”, escreveu.