Com o “Escândalo Íntimo” (2023), Luísa Sonza colheu inúmeros frutos e viveu a era mais bem-sucedida de sua carreira. Apesar do saldo positivo, a artista quer um tempo maior para se dedicar ao seu próximo álbum de estúdio, chamado provisoriamente de “LS4”. Neste sábado (2), em coletiva de imprensa após um show no Qualistage, no Rio de Janeiro, Luísa revelou o status da produção do disco e como pretende, atualmente, tonificar sua carreira internacional.
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Logo após o Carnaval de 2023, a voz de “Chico” embarcou rumo à Los Angeles, na Califórnia, para se concentrar inteiramente na produção do “Escândalo Íntimo”, que foi entregue ao público em agosto do mesmo ano. Para essa era, Luísa e sua equipe foram meticulosamente cuidadosos em fazer com que narrativa se estendesse e gerasse curiosidade no público do início ao fim.
Para tal, a história contada no “Escândalo Íntimo” se desenrolou em faixas bloqueadas no disco, uma série documental da Netflix, filme, edição deluxe, uma turnê, shows em festivais e outros projetos. Apesar de uma narrativa bem construída, a artista reitera que teve pouco tempo para entregar o trabalho e revela que, para o “LS4”, quer que as coisas sejam feitas com mais calma.
“Tem o ‘LS4’, que, acima de tudo, estou trabalhando nele, mas estou tendo mais tempo pra trabalhar. ‘Escândalo Íntimo’ a gente fez muito rápido. Foi muito incrível o processo, mas foi um processo muito doloroso, de colocar muito rápido tudo pra fora. Eu acho que é importante depois desse ‘escândalo íntimo’ que eu tive [risos], ter agora um tempo maior. Então, vem o ‘LS4’, mas eu quero acalmar a galera que vem daqui um tempo, não é agora. Eu vou dar uma tranquilizada aí e aí daqui a pouco a gente aparece de novo”, comenta Luísa.
No mês passado, a artista esteve novamente em Los Angeles, onde esteve em estúdio com vários dos produtores e compositores que trabalharam ao lado dela para o disco que inclui sucessos como “Penhasco2” e “Sagrado Profano”. Entre eles estão nomes como NJOMZA, Tommy Brown, Ariana Wong e Douglas Moda.
Em seu terceiro disco de inéditas, que concorre ao prêmio de “Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa” no Latin GRAMMY, Luísa se arriscou mais em outros idiomas, o que se evidencia em faixas como “La Muerte” e “You Don’t Know Me”. Nessa era, também, ela trouxe ao público uma versão em inglês para o sucesso “Chico”.
Além de indicações a premiações gringas como o Latin GRAMMY e o EMA, Luísa celebra parcerias com nomes como Demi Lovato e Joe Jonas e, aos olhos do público, fica claro que a artista tem se esforçado para aprimorar seu inglês e espanhol.
“Começar cada vez mais a focar lá fora… É uma coisa que acho que tem ficado cada vez mais óbvio, da minha vontade de trabalhar lá fora, de expandir a minha carreira pra outros lugares, e isso é um trabalho de formiguinha. Muita coisa que eu já fiz, que eu vou fazer, que eu estou fazendo não são necessariamente pra agora, eu também quero muito fazer uma coisa muito tranquila, natural, sem me afobar. Eu vejo a carreira internacional mais como uma expansão da minha carreira aqui, e seguir pra outros cantos”, conta a artista.