Luísa Sonza é a convidada especial do episódio desta semana do podcast “Rita Lee: Outra Autobiografia – O Podcast“, lançado nesta segunda-feira (19) nas principais plataformas digitais. Ao lado da apresentadora Astrid Fontenelle e do jornalista Guilherme Samora, a artista discutiu a postura transgressora da artista – que nos deixou em maio – e que ao longo de sua carreira falava sobre assuntos considerados tabu como sexo, menopausa, drogas, entre outros. Em determinado momento, Luísa desabafou sobre ainda enfrentar impedimentos para cantar letras que deseja.
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“A gente sofre muito, hoje em dia, de ‘ah, não vamos falar sobre isso porque ninguém quer ouvir’. No meu próprio álbum novo, eu constantemente brigo para falar sobre as coisas que eu quero falar, que eu sinto que é importante e tal, e você sempre está pautado no ‘isso aqui não dá views, isso aqui não dá streams, isso aqui a galera não quer ver’“, revelou Luísa Sonza.
Em seguida, ela continuou: “Isso em 2023. Eu imagino a Rita lá atrás falando sobre coisas não só que ninguém queria ouvir, mas que eram absurdas, eram tabu, era censurado pela ditadura. (…) Eu acho pouco o reconhecimento que a Rita tem, e olha que ela é uma das maiores cantoras que a história do Brasil já viu, mas eu falo assim ‘gente, cês não estão entendendo com quem e de quem vocês estão falando.’”
O legado de Rita Lee para Luísa Sonza (e outras mulheres)
Em outro trecho do podcast, Luísa Sonza também falou sobre o legado deixado por Rita Lee para ela e outras mulheres. A dona dos hits “MAMA.CITA” e “CACHORRINHAS” relembrou que no início de sua carreira possuía uma “coragem ignorante“, mas que hoje, ciente de sua relevância e impacto no meio artístico, se inspira em Rita para manter sua firmeza de outra maneira.
“Quando eu olho pra Rita, quando eu Rita, quando eu escuto Rita, ela faz continuar tendo a coragem que eu tinha, porém com consciência. Ela me proporciona isso“, acrescentou Sonza.