“Rock in Rio, principalmente Zé Ricardo [curador], quero pedir desculpa pela brincadeira. Não precisava ter [feito], de fato. Não achei que ia reverberar dessa maneira” – Luísa Sonza se pronunciou no Instagram após uma polêmica envolvendo o cachê do festival. Que polêmica? O POPline te conta!
Luísa foi uma das convidadas do programa “Ambulatório da M.O.D.A.”, do canal Chango TV no YouTube, e falou sobre sua experiência com o Rock in Rio. “A gente não ganha para cantar nesses festivais grandes. Eles guardam tudo pros gringos”, disparou a artista. O apresentador Gabb tentou esclarecer a fala da popstar e pontuou que “é um cachê simbólico”.
“As marcas são grandes parceiras. No Rock in Rio, eu fiz publicidade para oito marcas, entendeu? O Rock in Rio tem uma exposição muito grande. É uma vitrine, mas eles também precisam da gente. A realidade é essa: não ganho dinheiro do Rock in Rio. Ganho das marcas, e trabalho pela exposição que é estar no line-up”, explicou Luísa Sonza.
A explicação de Luísa Sonza
Com a repercussão da fala, Luísa Sonza usou as redes sociais para pedir desculpas ao festival e explicar melhor seu ponto. “Eles sempre me pagaram cachê, e eu faria até de graça. É o Zé Ricardo que me fala que não posso aceitar as coisas”, diz a cantora. Mas, sim, é um cachê que não banca o investimento que ela tem para levar o show para o festival.
“Mesmo investindo muito mais do que o cachê que o Rock in Rio paga, que é um cachê normal, eu não vou ser boba de fazer um show que faço em qualquer canto em um lugar como o Rock in Rio. Aí eu escolho investir muito mais, inclusive do que ganho por show. É um show especial. Rock in Rio, The Town, Lolla, são shows que vocês veem que atiro dinheiro para realmente fazer um show que acredito estar à altura e que eu sei que vai me dar muita exposição para eu ficar maior ainda, fechar com marcas e continuar com o Rock in Rio”, diz a cantora.
Luísa Sonza ressalta, no entanto, que os artistas nacionais devem sim ser mais valorizados. “Isso não exclui que nós brasileiros temos síndrome de vira-lata e não podemos achar que nós artistas brasileiros somos menores que qualquer um, isso até para o próprio público”, conclui.