Luísa Sonza foi muito criticada no ano passado por ter batizado um de seus maiores sucessos com o nome do ex-namorado, Chico Veiga (ou Moedas), com quem teve um término um tanto turbulento. Agora, nove meses depois, o assunto volta e meia é resgatado, mas ela mantém o discurso de que não se arrepende de chamar a música de “Chico” e aproveita para refletir sobre o papel de mulheres enquanto compositoras. “Não me afeta ter uma música com o nome de qualquer pessoa, mesmo alguém que não vale nada. Tem várias canções com nomes de mulheres, como ‘Anna Júlia'”, apontou ela.
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Capa do caderno ELA, do jornal O Globo, veiculado neste domingo (30), a artista expôs o fato de existirem muitas músicas cujos títulos trazem nomes de mulheres, como o clássico dos Los Hermanos, de maneira a ser algo que passa ileso pelo público, sem enfrentar questionamentos, ao contrário do que aconteceu com “Chico”.
“A minha intenção não é ser o Chico Buarque, mas tenho produções muito legais. É difícil vermos a mulher neste lugar de compositora. ‘Chico’, por exemplo, era uma pessoa por quem eu estava apaixonada, mas não era o foco da música. Não me afeta ter uma música com o nome de qualquer pessoa, mesmo alguém que não vale nada. Tem várias canções com nomes de mulheres, como ‘Anna Júlia’… Por que as mulheres também não podem criar uma música com o nome de um homem sem serem vistas em um lugar de coitada? O dinheiro vai todo para mim”, disparou Luísa a respeito da música que chegou ao #1 do Spotify Brasil.
Além de falar sobre a composição de suas músicas, Luísa revelou ao jornal que uma de suas maiores ambições atualmente é fortalecer sua carreira internacional. A cantora, que já colaborou com nomes como Katy Perry, Demi Lovato e Danna Paola e que recebeu o prêmio “Global Force” pela Billboard dos Estados Unidos este ano, fez no fim de semana passado um show lotado no Rock in Rio Lisboa.
“Quero muito ter uma carreira internacional. Aqui em Portugal já é o comecinho. Quero levar a música do Brasil para outros lugares. Não necessariamente cantando em inglês ou espanhol. Queria mesmo era conseguir fazer uma música em português ficar grande aqui fora. É possível, a bossa nova provou isso”, disse a artista, que atualmente está no topo do Spotify português com a faixa “Sagrado Profano”.