Assim como o Brasil, Ludmilla começou este 14 de março lembrando de Marielle Franco. Neste sábado, o assassinato da vereadora carioca e do motorista Anderson Gomes completa dois anos e além da memória dos dois em vida, um documentário produzido pela Rede Globo sensibilizou ainda mais a todos.
(Foto: Divulgação)
Os dois primeiros episódios de “Marielle – O Documentário” foram ao ar esta semana na programação da TV Globo e a série estreou na íntegra no Globoplay. “Acabei de assistir a primeira temporada do documentário ‘MARIELLE’ e fiquei muito sentida com a história”, escreveu Ludmilla nas redes sociais sobre a produção.
No entanto, Lud não havia se dado conta da coincidência de datas (da morte e da estreia do documentário) até olhar o calendário. “Fui olhar a hora no celular e acabei vendo a data, mais um 14 de março sem a resposta de quem mandou matar Marielle”, disse em seguida.
Acabei de assistir a primeira temporada do documentário “MARIELLE” fiquei muito sentida com a história, fui olhar a hora no celular e acabei vendo a data, mais um 14 de março sem a resposta de quem mandou matar Marielle➕
— LUDMILLA (@Ludmilla) March 14, 2020
“A luta do pai, da mãe, da filha e da mulher de Marielle na busca por justiça, as manifestações de intolerância e as fakes news espalhadas nas redes sociais, tudo está no documentário, em seis episódios que tratam com profundidade a longa investigação que chegou a Ronnie Lessa, um ex-PM acusado de ter atirado em Marielle e Anderson. A investigação que ainda não descobriu o mandante do crime”, diz o G1 sobre a produção. A esposa de Lud, Brunna Gonçalves, também assistiu e se posicionou nas redes sociais.
Acabei de assistir o documentário da MARIELLE, chorei do início ao fim! Que tristeza 😔😢
— Brunna Gonçalves Oliveira (@brunnagoncalves) March 14, 2020
Marielle e Anderson foram assassinados no dia 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro. A vereadora, nascida na periferia, era uma presença forte em seu trabalho. Mulher, negra e homossexual, sua representatividade social era enaltecida por quem conhecia de fato seu trabalho. Até o momento os mandantes do crime não foram identificados. Estão presos o sargento da reserva da Polícia Militar Ronnie Lessa e o ex-policial Élcio Queiroz acusados da execução do plano.
Protesto no Rio de Janeiro pela falta de respostas no caso Marielle, novembro de 2019 / Foto: Getty Images (uso autorizado POPline)
