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Ludmilla explica protesto contra racismo no Prêmio Multishow

Cantora expôs em sua performance os ataques racistas que sofre.
Ludmilla explica protesto contra racismo no Prêmio Multishow
(Foto: Ygor Marques)

Ludmilla impactou os telespectadores do Prêmio Multishow, nesta semana, ao usar áudios de ataques racistas contra ela em sua performance. A intenção da cantora foi mostrar o que ela tem que enfrentar.

“Às vezes, algumas pessoas não entendem algumas atitudes minhas. Mas é tipo só a pontinha do iceberg de tudo o que acontece comigo nos bastidores”, revelou em entrevista ao site Hugo Gloss.

Ludmilla acha muito complicado ter que se afirmar toda hora, ter que provar toda hora que merece ocupar os lugares que ocupa. “Chegou uma hora em que eu não quis mais provar que eu merecia estar ali, sabe? Eu só faço e estou ali porque sou isso. Não tenho mais nada a provar para essas pessoas”, concluiu.

Ludmilla explica protesto contra racismo no Prêmio Multishow

(Foto: Ygor Marques)

Um milhão de acessos na performance

Na performance, Ludmilla cantou um remix de “Verdinha” e sua música nova, “Rainha da Favela”. Depois da exibição na TV, a apresentação foi vista mais um milhão de vezes no YouTube. Os áudios dos ataques foram ouvidos entre uma música e outra. Diziam frases como “Ludmilla precisa entender se quer ser cantora ou traficante” e “está sendo chamada de macaca”.

“Eu estar ali performando, fazendo tudo aquilo e mostrando a minha música também é uma forma de mostrar para eles que eu não vou parar de jeito nenhum. Não importa o que eles falarem, o que eles disserem. Ninguém pode me parar. Só Deus pode me parar, e ele me botou aqui. Eu vou continuar fazendo isso, levando alegria para as pessoas e cantando a minha música”, declarou a cantora.

Ludmilla compara ataques virtuais com época da escravidão

Para Ludmilla, existe um paralelo entre os ataques racistas virtuais e a época em que negros eram escravizados. Ela começou a pensar nisso quando passou a estudar mais sobre racismo.

“Eu estava vendo um filme que antigamente, na época da escravidão, quando um negro sabia fazer uma coisa a mais do que um branco… Tipo, sabia ler, cantar melhor ou tocar algum instrumento melhor, você apanhava, levava chibatada por isso. E, na nossa atualidade, essas chibatadas são esses ataques”, comparou.

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