Ludmilla segue promovendo o grandioso projeto “Numanice”, que traz a multifacetada artista transitando pelo samba e pagode e apresentando parcerias inéditas. A próxima edição acontece no dia 12 de novembro, no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, e esgotou todos os ingressos em poucas horas. O evento foi parar no topo dos trending topics, mas deixou uma questão no ar: qual é o valor da arte?
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O “Numanice” tornou-se um dos maiores eventos do Brasil, sempre cobiçado e muito aguardado não apenas pelos fãs da artista. Estar em uma grande festa como esta é sinônimo de status – seja nas redes sociais ou pelo simples privilégio de aproveitar bons momentos.
No entanto, mesmo com a alta demanda, Ludmilla não escapou da crítica de internautas que questionaram o preço dos ingressos. Havia a opção da entrada comum por R$ 300 (ou R$ 150 mediante doação de 1kg de alimento não-perecível), mas os ataques eram direcionados aos R$ 520 cobrados na área VIP, com um open bar de primeira linha. Aliás, este é um dos motivos do sucesso do “Numanice” entre o público.
Através de seu perfil no Twitter, Ludmilla falou sobre a super valorização que os artistas gringos recebem ao chegar em território brasileiro, cobrando um valor muito superior aos nacionais e que os fãs não reclamam.
“O comentário é foda, é a Ludmilla na cidade…“
Com indicação ao Grammy Latino pelo “Numanice #2“ (na categoria “Melhor Álbum de Samba/Pagode”), tendo feito um dos melhores shows do Rock in Rio e navegando confortavelmente como a artista negra mais ouvida da América do Sul, Ludmilla está no topo de seu jogo. E ainda assim precisa lidar com questionamentos que, na maioria das vezes, são infundados.
Este mesmo Rock in Rio – em que foi uma das artistas mais comentadas – cobrou R$ 625. Enquanto isso, o Primavera Sound São Paulo tem ingresso a R$ 1200 (R$ 600 a meia-entrada). Já o Lollapalooza foi notificado pelo Procon por conta dos R$ 900 cobrados na pré-venda do Lolla Pass (o valor já está em R$ 1632).
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Talvez você questione o fato de ser um festival. Então falemos do show de uma única artista: para assistir Marisa Monte neste fim de semana no Rio de Janeiro é preciso desembolsar entre R$ 500 e R$ 650. Detalhe: sem direito a uma água.
Se você pensou em chamar Ludmilla de “elitista”, é melhor pensar duas vezes. É possível assistir a uma apresentação sua por preços mais acessíveis. Um dia antes do “Numanice” no Sambódromo, tem show na quadra da Beija-Flor de Nilópolis, na Baixada Fluminense, por módicos R$ 65.
Então por que Ludmilla tem sido a única artista atacada na internet por conta dos preços praticados em seu evento, que conta com grande infraestrutura?´
A gente sabe o motivo. Você sabe o motivo. Este é o ônus que, por vezes, Ludmilla tem de pagar por ser uma das maiores representantes da música popular brasileira contemporânea. Mas o que nós queremos que você devolva, Ludmilla, é a sua alegria e sua arte em cima dos palcos.
Os comentários na internet? São apenas parte do preço que se paga por ser uma A-list. Mas após tudo isso tem o bônus: cerca de 20 mil pessoas que estarão cantando com você no Sambódromo.
E este número pode ser que aumente. A conferir os próximos capítulos…