Ludmilla é atualmente um dos nomes mais fortes da música brasileira e a mulher negra brasileira mais seguida do Instagram. E com esse sucesso todo, a cantora carioca sabe muito bem de sua importância e de seu papel na militância negra e feminista.
Capa da revista Joyce Pascowitch, Ludmilla falou sobre como o preconceito a afetou quando crescia e como, com o sucesso, ela começou a entender o seu papel. “Cresci achando que meu cabelo era errado, o mais feio do planeta e andava com várias pessoas que alisavam”, afirmou Ludmilla.
“Ter cabelo cacheado ou crespo não existia pra mim. Hoje, aprendi a usá-lo e entendi que todos nós somos bonitos, basta a gente botar para fora e confiar mais na gente”, completou.
Virar militante foi meio que “sem querer” para Ludmilla, hoje um nome forte em apoio à diversas causas, em especial a militância negra e feminista. “Muita gente coloca discurso em cima de mim, querem uma representatividade. Sei que minha figura é bem importante no meu país e para várias meninas de onde eu vim, mas eu estou vivendo e só desejo que as pessoas sejam felizes”, afirmou a cantora.
Sobre preconceito, Ludmilla reafirma o que não é novidade na atual sociedade. “Já sofri muito e ainda sofro [preconceito]. Teve marca que queria uma cantora para representá-la, mas por ser negra disse que eu não servia. As pessoas tentam tapar o sol com a peneira, mas ainda acontece demais. Não é mimimi!”, concluiu Ludmilla.
Para a revista, Ludmilla também posou para uma nova sessão de fotos. Veja as imagens:
