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Ludmilla cita Taylor Swift e fala sobre estratégia de lançamento na quarentena

Ludmilla cita Taylor Swift e fala sobre estratégia de lançamento na quarentena
(Foto: Divulgação)

Ludmilla conseguiu driblar as limitações de divulgação, causadas pela pandemia do coronavírus, no lançamento de seu novo single, “Cobra Venenosa”. No dia 3 de julho, todo mundo parou para ouvir a música – que foi associada à Anitta, embora ela negue a inspiração – e assistir ao clipe, que trouxe a cantora enrolada no réptil do título.

Ludmilla cita Taylor Swift e fala sobre estratégia de lançamento na quarentena
(Foto: Divulgação)

Em entrevista ao site Meio & Mensagem, Ludmilla falou sobre a estratégia montada para o lançamento – toda adaptada para o contexto atual. A matéria destaca que um ônibus circulou pelo Rio de Janeiro “encapado” com o pôster da música e que “Cobra Venenosa” tocou um dia antes no programa de rádio POPline na FM O Dia.

Veja o clipe de “Cobra Venenosa”:

“A minha ideia era gerar o buzz e a curiosidade, fazer com que as pessoas se engajassem com o lançamento, quisessem ver o que viria aí, tanto em termos da música mesmo quanto do clipe. Além de gerar o buzz, nós alimentamos a curiosidade. A letra e a batida da música, por exemplo, já eram conhecidas três semanas antes do lançamento. O vídeo teve mais de 15 milhões de visualizações somando os números de todas as minhas redes sociais (Instagram, Facebook, Twitter e TikTok). Isso já era um sinal de que a música tinha muito potencial viral na internet”, diz Ludmilla.

Taylor Swift foi referência

Ludmilla cita Taylor Swift e fala sobre estratégia de lançamento na quarentena
(Foto: Reprodução / YouTube)

Uma referência para o projeto foi a era “reputation” da Taylor Swift – em que a cantora americana usou a cobra como símbolo na divulgação. “Tínhamos essa referência, mas não bastava para mim apenas tentar importar algo. Queria colocar minha narrativa ali”, lembra Ludmilla.

A ideia dela foi a série de vídeos “Plantão Venenosa”, divulgado nas redes sociais, como um plantão de notícias. “Ali eu abordava situações pelas quais já passei na minha carreira, episódios racistas e homofóbicos, com haters na internet. Eu me apropriei da minha história para mostrar que não vão me parar”, diz. Os vídeos lembravam ao público que um clipe novo estava a caminho.

“A internet e as redes sociais mudaram a maneira como a gente divulga músicas, clipes. Antes de tudo isso e do lançamento do Youtube, em 2005, a gente esperava a estreia do clipe na TV. Era uma comoção, né? Tínhamos como controlar muito mais o quê saía e quando saía. Em um momento em que tudo é instantâneo e estamos concorrendo com vários outros lançamentos, é importante mostrar, mas também manter um elemento surpresa”, avalia.