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Lúcio Maia, guitarrista da Nação Zumbi, lança seu primeiro disco solo com influências caribenhas

Foto: Caio Cestari

Embora conhecido e reconhecido como guitar hero da Nação Zumbi, Lúcio Maia tem uma trajetória paralela que mostra suas buscas por outras paragens musicais para além da colisão afrociberdélica de ritmos e melodias da usina de som pernambucana. Ele também tocou ao lado de Seu Jorge no grupo Almaz, com o rapper Rodrigo Brandão no grupo Zulumbi e com Marisa Monte na turnê “Verdade, Uma Ilusão”, além de seu próprio trabalho solo com o nome de Maquinado – em cada um destes projetos buscando, com sua guitarra, explorar novas sonoridades em extremos diferentes do leque musical brasileiro.

Seus parceiros em seu primeiro e homônimo álbum solo são exploradores da mesma estirpe: Maurício Fleury, tecladista e guitarrista do Bixiga 70, conhece desde os inúmeros gêneros musicais africanos à toda gama de sonoridades brasileiras, passando por uma apetitosa discoteca latina, base de suas atuações como DJ, além de já ter tocado com Gal Costa, João Donato, Anelis Assumpção e Guizado. Já o baixista Fábio Sá é conhecido por seu trabalho com Rômulo Fróes e tocou com nomes tão diferentes quanto Negro Léo, Ana Cañas, Rodrigo Ogi e Lanny Gordin. O percussionista Felipe Roseno já esteve nas bandas de Ney Matogrosso e Maria Gadú, o baterista Hugo Carranca é o fiel escudeiro de Otto, Thiago Silva, também baterista, toca com a Black Rio e com Thais Gulin, e o baixista Dengue é parceiro de Lúcio na Nação Zumbi.

“Sempre fui um amante da salsa, merengue, da música cubana e outros ritmos caribenhos, além da surf music e da guitarrada paraense”, explica Lúcio. “Comecei compondo alguns temas em casa e resolvi gravar uma demo com essas músicas”, lembra ele. “O primeiro resultado foi animador. Daí incorporamos o Hugo Carranca na bateria, que é um especialista nesses ritmos, e o percussionista Felipe Roseno, um dos melhores de sua geração”, finalizou.

Além dos sete temas autorais, o grupo ainda passeia por um clássico, o standard “Lithium”, do Nirvana – que toma um inusitado e refrescante banho de latinidade.

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