Lu Andrade, do Rouge, está promovendo seu primeiro EP solo, “Elo”, e abriu o jogo sobre como eram feitos os pagamentos para o girlgroup no auge do sucesso, em 2002. Em entrevista ao canal de Anderson Vieira no YouTube, ela negou a história de que as cinco integrantes recebessem só R$ 500 mensais.
“Eu não me lembro disso. Vou dizer que é fake. Eu me lembro que a gente não ganhava o quanto a gente vendia – equivalente ao quanto a gente vendia – porque a gente assinou um contrato que dizia que porcentagem X ia ser nossa e porcentagem muito maior ia ser de várias empresas envolvidas”, declarou a cantora.
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Segundo Lu, ela sabia que o valor pago era pouco perto do que o Rouge lucrava. O grupo, além de vender milhões de cópias de CDs e fazer shows lotados, também emprestou seu nome e sua cara para uma série de produtos licenciados. Ela disse que até hoje descobre produtos que, na época, sequer tinha conhecimento.
“A gente virou tudo: chiclete, boneca, sandália, álbum de figurinhas… Viu o quanto as pessoas ganharam em cima do Rouge? A gente ganhava, mas tudo tinha que ser dividido por cinco também. Se você parar para pensar, diluía, porque era dividido por cinco. Poderíamos ter ganhado muito mais, com o que lucramos, mas sou muito grata. Trouxe a independência que eu queria naquela época”.
Lu Andrade não mostrou contrato do Rouge para o pai
Na entrevista, Lu Andrade contou que sabia que o contrato era leonino. Ela queria tanto fazer parte daquilo, que não mostrou as cláusulas para o pai, advogado. “Eu assinei. Sabia que minha porcentagem era mínima ali dentro. Mas pensei: ‘eu não cheguei aqui à toa, sinto que tenho uma missão para cumprir aqui. Eu vou'”, lembra.
“Fala sério! A gente faz parte da história da música do Brasil! Acho que a ficha não vai cair, para sempre”, brinca.