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Los Hermanos anuncia álbum ao vivo com registro da turnê por estádios em 2019

Foto: Marcos Hermes

Foto: Marcos Hermes

Mais de 250 mil pessoas se reuniram, no ano passado, para celebrar o reencontro de Marcelo Camelo, Rodrigo Amarante, Bruno Medina e Rodrigo Barba em uma turnê histórica. E o show “Los Hermanos 2019” chega às plataformas digitais nesta quinta-feira (14), às 15h, com 27 músicas gravadas ao vivo por grandes estádios de 11 cidades brasileiras em que a banda se apresentou.

Além do show em si, as histórias dos fãs do Los Hermanos também ganharam um capítulo à parte. Conhecidos por sua paixão e dedicação, alguns desses fiéis seguidores tiveram seus relatos documentados e foram divididos em três partes publicadas no Instagram e, posteriormente, um vídeo completo no YouTube (assista ao vídeo abaixo). Na quinta-feira, às 18h, tem festa com audição do disco (listening party) para os fãs intitulada “Los Fãs Ao Vivo – Ponto de Vista dos Hermanos” na plataforma de vídeos, onde serão exibidos vídeos de fãs de todas as cidades, durante a turnê 2019, cantando junto todas as músicas do álbum.

No dia 18 de maio, data do último show da turnê no Allianz Parque (SP), será lançado o clipe de “O Vencedor” com som e imagens em 360 graus, gravado por Daniel Carvalho, filmado por Rômulo Nobre de Carvalho e dirigido por Victoria Oliveira.

E ainda esta semana rolam reapresentações do show “Los Hermanos Ao Vivo no Maracanã” na TV fechada: na quarta-feira (13), às 21h, no Canal Bis e no sábado (16), às 15h, no Multishow.


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Tecladista Bruno Medina publicou texto emocionado após o show do Maracanã

Sem dúvidas, a noite de 4 de maio de 2019 foi o ápice da carreira de mais de 20 anos dos Los Hermanos. Afinal, qual banda ou artista nacional teria cacife para colocar mais de 40 mil pessoas no Maracanã nos dias de hoje? Talvez apenas Sandy e Junior ou Ivete Sangalo sejam capazes. De toda forma, o tecladista Bruno Medina aproveitou a ocasião para publicar um texto emocionadíssimo sobre o que representava para ele e seus companheiros tocar naquele que já foi o maior estádio do mundo.

Chegamos ao Maracanã às 13h para passar o som e, mesmo nos tendo sido oferecida a possibilidade de ir embora, descansar e retornar em horário mais próximo ao show, ninguém aceitou. Preferimos passar a tarde ali, batendo bola sobre o gramado coberto, vistoriando os setores, assistindo o batalhão de profissionais que ali trabalhariam ocupando seus postos, o jeito que encontramos de fazer cada centímetro daquele gigantesco e emblemático estádio se tornar familiar para nós. No sábado, o Maracanã foi, sim, a nossa casa.

Ao longo de duas décadas na estrada você aprende um ou outro truque para domar a ansiedade, mas nada prepara alguém para tocar num show dessas proporções. Pouco antes de subir ao palco, conversávamos sobre o antológico Garage, próximo dali, que por muitos anos foi o celeiro do underground carioca, aonde um dia nos apresentamos para 6 pessoas. Quando me pediram para descrever a sensação de estarmos prestes a realizar o maior feito de nossas carreiras respondi que a emoção era do tamanho da jornada que nos levou do Garage ao outro lado da Radial Oeste.

Não há muito mais o que dizer sobre o show, as imagens e depoimentos estão por aí e são eles que irão construir a narrativa dessa noite. Como o Marcelo bem disse, ‘É um sonho que vamos contar pros nossos netos um dia’. Vale fazer um agradecimento especial a vocês que, de alguma forma, em algum momento desses 22 últimos anos, se conectaram com nossas músicas e escolheram estar ali conosco, neste que foi possivelmente o evento mais importante da nossa trajetória profissional. Obrigado por fazer real um sonho que nunca tivemos a ousadia de sonhar.

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