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Lollapalooza Brasil é adiado para março de 2022

É o terceiro adiamento do festival desde o início da pandemia no Brasil

Foto: reprodução/ Instagram @lollapaloozabr

O Lollapalooza Brasil anunciou o seu terceiro adiamento desde o começo da pandemia da Covid-19 no país. O festival, que originalmente aconteceria em março de 2020, foi remarcado para dezembro do mesmo ano. Com a falta de vacinas, a organização decidiu adiar o evento pela segunda vez, revelando um calendário para a sua realização em setembro de 2021. Nesta quarta-feira (28), porém, novas datas foram divulgadas.

Os fãs de música poderão curtir a nona edição da festa nos dias 25, 26 e 27 de março do próximo ano. “Queríamos muito fazer mais uma edição inesquecível neste ano mas, com a emergência de saúde pública de importância internacional decorrente da pandemia, ficou cada vez mais claro que não será possível realizar em 2021 o fim de semana espetacular que vocês amam”, justificou a organização.

Ainda de acordo com o comunicado, os ingressos adquiridos anteriormente continuam válidos. Quem não puder ir ao festival nas novas datas deve solicitar a conversão do valor do ingresso em créditos utilizáveis em qualquer evento produzido pela T4F, empresa responsável, até o dia 31 de dezembro de 2022.

Foto: reprodução/ @lollapaloozabr Twitter

A notícia do adiamento não chega como uma surpresa. Em Julho de 2020, Marc Geiger, co-fundadordo Lollapalooza, já falou publicamente que acredita que os shows ao vivo para grandes públicos só serão retomados em 2022.

“Meu palpite é de final de 2021, mais provavelmente em 2022. Acho que é assim que vai ser – todo mundo sabe como está… Na minha humilde opinião, será 2022. “Vai demorar tanto para o que eu chamo de economia da germafobia ser morta lentamente e ser substituída pelo que eu chamo de economia da claustrofobia, que é todo mundo querer sair e voltar para jantar e ir para festivais e shows. Meu instinto é que vai demorar um pouco. Como você pode ver, esses eventos super aglomerados não se sairão muito bem enquanto o vírus estiver presente. Meu instinto é que o mundo tem um tempo muito longo e forçado… isso é maior que nós”, declarou ao podcast The Bob Lefsetz.