Lizzo tem se destacado muito por suas músicas e talento incrível. Seu último álbum, o “Cuz I Love You”, é um dos mais elogiados do ano. Além disso, ela é do tipo de cantora que tem um propósito com sua arte. O objetivo é fazer músicas sobre aceitação e amor próprio, sendo que muitas vezes ela está em um mundo que a rejeita – fora dos ditos “padrões de beleza”.
Quando ela canta “Espelho, espelho meu / Não diga, porque eu já sei que sou linda”, no single “Juice”, ela não está reafirmando só sua própria confiança, mas também para uma classe que, por muito tempo, teve sua beleza subjugada. Foi o que a cantora afirmou em entrevista à revista Essence, onde aparece na capa.
“Essas músicas são para minhas garotas grandes e negras. Todos podem apreciá-las, mas eu quero dar uma ajudinha”, disse ela. “Minha música é um remédio… É tão empolgante para mim finalmente estar em um nível em que tenho contato com minhas irmãs negras, minhas irmãs mais velhas, minhas irmãs negras trans”, refletiu.
“Não se trata de ser famosa ou estar na moda”, afirma. “É sobre ser melhor e ter certeza de que esse mundo pode nos ouvir e nos respeitar”.
Além da sua música, ela leva essa mensagem de confiança em suas redes sociais, apesar de admitir que não gosta tanto da ferramenta. “Adoro criar formas com o meu corpo e adoro normalizar as celulites na minha bunda, os caroços nas coxas, a gordura nas costas ou as estrias. Eu amo normalizar meus cotovelos negros. Eu acho lindo”, compartilhou.
Veja fotos da cantora para a revista:
