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Live Nation investe em shows drive-in nos EUA


Ainda é cedo para os Estados Unidos pensarem no retorno dos shows, então o setor de entretenimento ao vivo se reinventa. A produtora Live Nation anunciou para o mês que vem uma série de shows em esquema drive-in, ou seja, com o público “dentro de carros”, respeitando o distanciamento social.

Live Nation investe em shows drive-in nos EUA
(Foto: DIvulgação)

O cantor Brad Paisley fará uma miniturnê de drive-in passando por St. Louis, Nashville e Indianopolis, nos Estados Unidos. Começa no dia 10 de julho, no Hollywood Casino Amphitheatre, em St. Louis. Nomes como El Monstero, Nelly, Jon Pardi, Darius Rucher, Yacht Rock Revue e Jon Pardi também estão com shows agendados nesse esquema.

A Live Nation deu o nome de “Live From The Drive-In” para esse empreendimento. Ele é apresentado como o primeiro esquema de shows drive-in dos Estados Unidos. “Segurança é nossa prioridade maior, e cada evento cumprirá todos os padrões de saúde e segurança de acordo com as jurisdições locais e os regulamentos estaduais, a fim de proteger fãs, artistas, equipes e funcionários”, diz o site oficial da produtora.

Veja um vídeo demonstrativo:

Como funcionará?

Os carros deverão ocupar vagas pré-definidas em um estacionamento, para que eles fiquem distantes uns dos outros. Cada automóvel terá direito a duas vagas no chão, basicamente. O público poderá levar cadeiras para assistir ao show de fora do carro, desde que dentro de seu quadrante. Máscaras são obrigatórias.

Os ingressos serão por automóvel, independentemente de quantas pessoas estiverem dentro. A limitação é de quatro pessoas por carro. Os preços ainda não foram divulgados. A pré-venda começará na terça (23/6).

Situação do coronavírus nos Estados Unidos

Os Estados Unidos registraram mais de dois milhões de casos de coronavírus – quase um quarto dos casos do mundo. O número de contaminações ainda está crescendo no país. Não é uma situação controlada. O infectologista Anthony Fauci, considerado o mais importante dos Estados Unidos, diz que eles ainda vivem “a primeira onda”.

A pandemia do coronavírus cresce sobretudo no sul e no oeste do país. Na Carolina do Sul, 23,7% dos testes realizados dão positivo.