O aguardado retorno do Linkin Park realmente aconteceu e os bastidores da reunião do grupo estão ganhando os holofotes. Mike Shinoda falou sobre a chegada da vocalista Emily Armstrong e da saída do baterista e um dos fundadores da banda, Rob Bourdon. Apesar de toda euforia, o guitarrista contou que se “sentiu triste” com a ausência do amigo na nova fase do grupo.
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Para a Billboard, Shinoda falou:
“[A banda] conheceu Emily por volta de 2019. Ela veio, trabalhamos juntos em meu antigo estúdio. Trabalhamos juntos… por quantos dias?”, perguntou ele, que foi respondido por Emily. “Talvez três”, comentou a nova integrante.
Continuando, o guitarrista disse que o trabalho com Emily e com Collin, no entanto, não era uma reunião do Linkin Park ou qualquer coisa parecida.
“Brincamos com algumas ideias, mas foi só para nos conhecermos. Depois, em um momento posterior, Emily veio com toda a banda por uma tarde e trabalhamos em algo naquele dia. E então foi… anos depois! Fiz algumas outras músicas e trabalhei com outras pessoas. Era quase como se todos estivessem explorando a ideia de outras coisas, que outras coisas existem por aí. Em algum momento, percebi que as outras coisas que eu estava fazendo não eram tão empolgantes, nem tão gratificantes quanto isso
Linkin Park é capa da Billboard digital I Foto: James Minchin III
Saída do baterista e fundador Rob Bourdon
Ainda na conversa com a Billboard, Mike Shinoda reflete o afastamento do baterista nessa nova fase do Linkin Park.
“Rob nos disse, acho que foi há alguns anos, que queria se distanciar um pouco da banda. E nós entendemos isso – já estava aparente. Ele começou a aparecer menos, a ter menos contato, e sei que os fãs também notaram. No relançamento de ‘Hybrid Theory’ e no lançamento de ‘Papercuts’, ele não deu as caras. Então, para mim, como amigo, isso foi triste, mas ao mesmo tempo, quero que ele faça o que o deixa feliz, e obviamente todos desejam o melhor para ele”.
Mike então conta como conheceu o novo baterista: “Eu fiz algumas sessões com Colin – conheci ele por volta de 2021, quando recebi um convite para uma sessão com alguns escritores diferentes, e Colin era um dos caras na sala, e imediatamente nos demos bem. Ele está tocando bateria nos shows ao vivo, e a bateria é seu primeiro instrumento, mas ele também toca guitarra, baixo, teclado, além de produzir e mixar. Temos uma visão semelhante sobre a música, de começar do zero, e eu realmente gostei de trabalhar com ele e trocar ideias”, finaliza.
