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Liniker cresce 355% na Deezer com lançamento de álbum solo

O levantamento da plataforma revelou que o Japão é o segundo país que mais consome músicas da cantora

Liniker cresce 355% na Deezer com lançamento de álbum solo
Cantora e compositora Liniker. Foto: Caroline Lima/Divulgação

Liniker cresce 355% na Deezer com lançamento de álbum solo “Índigo Borboleta Anil”. O disco que chegou às plataformas na última quinta-feira (9) inicia o voo solo da cantora Liniker após um EP e dois álbuns com a banda Os Caramelows. Cheio de soul, R&B, hip-hop, samba, samba-rock e pagode para agradar os seus fãs, “Índigo Borboleta Anil” garantiu à cantora um crescimento de 355% em streams na plataforma digital.

Liniker lança disco solo e reflete sobre política, corpos e estigmatização

A artista define o novo trabalho como um disco “de preto” e as letras das novas músicas são um show à parte, carregadas com os sentimentos mais atuais da cantora, desde memórias da infância e adolescência, romances, representatividade e muito amor próprio, que conta ainda com participações de Milton Nascimento e Tássia Reis.

Liniker cresce 355% na Deezer com lançamento de álbum solo
Cantora e compositora Liniker. Foto: Caroline Lima/Divulgação

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Atualmente, as canções do álbum mais executadas na Deezer são “Antes de Tudo” e “Baby 95”, single lançado em junho de 2021. Outro achado do levantamento é que Liniker não tem apenas ouvintes no Brasil, mas também no Japão – o segundo país que dá mais streams para a cantora.

A lista de países com mais fãs da artista segue com os Estados Unidos, França e, logo depois, a Irlanda. Ainda de acordo com os dados, 43% dos ouvintes da Liniker são jovens adultos na faixa dos 26 a 35 anos, seguidos por aqueles de 18 a 25 (30%), e os de 36 a 45 (18%).

Liniker: Índigo Borboleta Anil

As primeiras letras de Liniker partiram de cartas antigas que ela escreveu e nunca enviou. Agora, em seu primeiro disco-solo, intitulado Índigo Borboleta Anil, a cantora e compositora compartilha as suas vivências do agora. Não é que ela não tenha olhado para o passado nessa nova construção, afinal a artista precisou se conectar com a sua ancestralidade para se colocar por inteira ao longo das 11 faixas que compõem esta estreia-solo, que é co-produzida por Liniker ao lado de Júlio Fejuca e Gustavo Ruiz.

Com a participação de Milton Nascimento, de Tássia Reis, de DJ Nyack, de Tulipa Ruiz, da Orquestra Jazz Sinfônica, de Letieres Leite e da Orkestra Rumpilezz, eis uma obra que traduz Liniker em sua completude e em tempo real. Cheio de camadas, nuances, texturas e feito para dançar, Índigo Borboleta Anil chegou aos aplicativos de streaming pela Altafonte Brasil.

Eu me vejo nele“, comenta Liniker sobre Índigo Borboleta Anil. “Quando eu o ouço, percebo que é um álbum de groove, um trabalho preto que circula bem no hip hop e, ao mesmo tempo, tem uma orquestra que poderia estar em um filme da Pixar”, ela comenta. Essa pluralidade faz com que a artista prefira não colocar o disco em uma prateleira ou em uma caixinha com uma única definição: “é um álbum de música do começo ao fim: nas pausas, nos silêncios, nos textos e nas trocas“.

Foi este clima que tornou possível a concepção de um trabalho em que a voz de Liniker pudesse estar conectada com todos os instrumentos, sem precisar competir com outros sons. Um mergulho da artista que dizia não saber contar gotas e aprendeu a nadar.