Quando Lily Allen resolveu falar abertamente na internet sobre o aborto sofrido por ela há 7 anos. Lily relatava sobre sofrer de estresse pós traumático e disse a um usuário que o distúrbio surgiu após estar “deitada em uma cama de hospital com o filho morto entre as pernas por 10 horas”.
when I lay in a hospital bed with my deceased son stuck between my legs halfway out of my body for 10 hours.
— Lily Allen (@lilyallen) February 25, 2017
O que recebeu de volta não foram mensagens de apoio. A cantora foi acusada de ter provocado a morte do bebê com uso de drogas e ainda de ter mentido sobre ter passado as 10 horas sem a remoção do bebê já falecido. “O bebê sabia que você seria uma terrível mãe e decidiu ir em seus próprios termos”, foi uma das mensagens enviadas à cantora.
Lily ainda tentou argumentar, explicou que não sofreu um aborto e que o bebê se enforcou no cordão umbilical, xingou alguns usuários do Twitter e decidiu abandonar (não sabemos por quanto tempo) a rede social. “Minha timeline está cheia de merdas ridículas, sexistas, misóginas e racistas. Novo nível [de abuso]. Não sou masoquista então eu voltarei”, disse a cantora se despedindo dos fãs.
My timeline is full of the most disgusting, sexist, misogynistic, racist shit. Really, new levels. I'm no masochist so I'll be back x
— Lily Allen (@lilyallen) February 25, 2017
A conta de Lily continua ativa, mas agora um amigo Dennis cuida das publicações e assumiu a tarefa de deletar comentários negativos.
Hi , I'm Dennis,I'll be looking after lily's twitter for a while.I can only communicate in gif form,and I'm going on a hate blocking spree.
— Lily Allen (@lilyallen) February 25, 2017
Lily Allen é mãe de duas meninas: Ethel Mary, nascida em 2011, e Marnie Rose, nascida em 2013.