Embora Liam Payne tivesse desabafado sobre pensamentos suicidas no passado, ele não tirou a própria vida no dia 16 de outubro. O Ministério Público Argentino, através de um comunicado, informou na última quinta-feira (7) que um novo relatório toxicológico constatou que o astro do One Direction estava inconsciente quando caiu da varanda do terceiro andar do hotel CasaSur, em Buenos Aires.
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Uma autópsia preliminar, realizada na noite do falecimento, estabeleceu que Liam sofreu “politraumatismo e hemorragia interna e externa”, com 25 ferimentos que eram “consistentes com uma queda de grande altura”.
Foi constatado que o cantor não adotou uma postura para se proteger da queda. Isso, juntamente com outras informações, levou a polícia a concluir que ele não sabia o que estava acontecendo quando caiu.
“Embora ainda devam ser analisados outros antecedentes médicos da vítima, o fenômeno da falta de defesa ou reflexo de conservação na queda, juntamente com outros dados relevantes para o seu consumo, permite-nos concluir que Liam Payne não estava totalmente consciente ou estava passando por um estado de acentuada diminuição ou abolição da consciência no momento da queda”, diz o comunicado.
Sendo assim, os promotores do caso salientaram que Liam não teria condições de decidir sobre a própria vida. “Para o Ministério Público, esta situação também afastaria a possibilidade de um ato consciente ou voluntário por parte da vítima, uma vez que, no estado em que se encontrava, não sabia o que estava fazendo e nem conseguia entender”, declarou.
Ademais, a Promotoria Nacional Criminal e Correcional liberou um relatório listando as novas substâncias encontradas no organismo do cantor. O documento apontou que o artista tinha vestígios de cocaína, álcool e um antidepressivo prescrito em seu corpo. O exame toxicológico, que incluiu análises de urina, sangue e vítreo, indicou um quadro alarmante de consumo prévio que pode ter influenciado seu estado mental e físico no momento do acidente.
Os promotores também disseram que examinaram mais de 800 horas de imagens de vídeo de câmeras de segurança do hotel e de vias públicas, e examinaram ligações, mensagens e atividades de mídia social no telefone de Liam.
Contudo, apesar das autoridades já terem obtido tais evidências, a apuração ainda está no processo de desbloquear o notebook pessoal do cantor e outros “dispositivos apreendidos”.