Lexa usou o Instagram para emitir o primeiro comunicado oficial sobre seu estado de saúde. De acordo com a publicação, a cantora, que está grávida de 23 semanas, está internada na Unidade Semi-Intensiva em um quadro de pré-eclâmpsia precoce. Apesar do alto risco em potencial, o texto afirma que ela está estável. Entretanto, o que é pré-eclâmpsia precoce e qual os riscos que oferece às mulheres grávidas?
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Foto: Instagram/@lexa
Lexa anunciou a sua primeira gravidez em outubro do ano passado. O bebê, que é uma menina, é fruto do relacionamento da cantora com o ator Ricardo Vianna, com quem iniciou um romance em outubro de 2023.
Mesmo a espera de Sofia, Lexa vinha comparecendo aos seus compromissos de trabalho normalmente, inclusive aos ensaios da Unidos da Tijuca, escola de samba onde atua como rainha de bateria desde 2020. Entretanto, anteontem a artista anunciou que está fora do carnaval 2025 e na noite de quarta (22) confirmou que está internada com um quadro de pré-eclâmpsia precoce.
Através de seu perfil oficial no Instagram, Lexa também contou que, apesar de estar em Semi UTI, está estável, “monitorada e assistida por especialistas”. Confira o boletim médico publicado por ela:
O que é pré-eclâmpsia precoce?
A condição de saúde que acomete Lexa neste momento afeta também entre 3% a 5% das mulheres grávidas. De acordo com o site Prematuridade.com, a pré-eclâmpsia é caracterizada por hipertensão arterial e proteína na urina. É mais comum na primeira gravidez, em mulheres com mais de 35 anos, em gestações gemelares e em alguns grupos étnicos.
Apesar de comum entre gestantes, a pré-eclâmpsia é uma condição grave que pode afetar a saúde da mãe e do bebê. Os sintomas mais comuns são:
- Dor de cabeça forte
- Inchaço nas mãos e no rosto
- Ganho de peso de mais de um quilo em uma semana
- Dificuldade para respirar
- Náusea ou vômito após o terceiro mês de gestação
- Alterações na visão
- Dor no lado direito do abdômen
Quais são as consequências da pré-eclâmpsia?
A pré-eclâmpsia pode ser leve ou grave. Quando grave, pode afetar vários sistemas do corpo. Quando não tratada precocemente, a condição pode complicar a gravidez, trazendo risco de morte para mãe e bebê.
Na mãe a condição pode causar edema cerebral, hemorragia cerebral, insuficiência renal, insuficiência cardíaca e desprendimento prematuro da placenta da parede uterina. A pré-eclâmpsia também causar abortamento, prematuridade e sofrimento fetal agudo e crônico.
O que acontece após o nascimento do bebê?
A pressão arterial normalmente volta ao normal após o parto, mas a estabilidade pode levar algumas semanas para ser alcançada. Os sintomas de inchaço nas mãos e nos pés também pode permanecer por algum tempo.
