A Sapequinha ficou magnética! Referência do funk,Lexa está mais do que pronta para mostrar uma nova faceta de sua identidade musical. Não que ela vá abrir mão do BPM acelerado de suas canções que estão na boca do povo como “Depois do Carnaval”, “Provocar” ou “Chama Ela”, por exemplo. Longe disso. É que a estrela, de 27 anos, lança, nesta sexta-feira (26), o terceiro EP da carreira, o “Magnéticah”, que propõe uma nova etapa da carreira dela, com muita inovação.
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Com quatro faixas, sendo elas “Tsunami”, “Magnetizar”, “Pega-Pega” e “Cavalgada”, o trabalho desafia Lexa a embarcar em outros gêneros musicais como trap e pop, além de, claro, entregar o costumeiro funk e um hit “farofa”, como ela mesmo definiu. Em entrevista coletiva, a artista disse que o momento é de transição e renovação para uma jovem artista cheia de grandes ideias.
O primeiro singles, inclusive, “Cavalgada”, traz a artista muito bem acompanhada. Lexa entrega uma parceria pra lá de dançante com Pabllo Vittar, que marca o primeiro single da era. O clipe, inclusive, será lançado ao meio-dia. Já a faixa voltada para o trap, vem na collab das Hyperanhas.
“É uma nova identidade visual. Meus fãs queriam algo diferente, mas não da pra ignorar tudo o que eu já fiz até aqui. É impossível abandonar o funk, mas eu queria inovar”, destaca Lexa. “Acho que mudar a identidade visual tem muita a ver com essa fase de transformação também. Claro que vai ter um brilhinho ou outro, né?”, brinca ela, ressaltando que o que não muda é o amor pelo funk.
“Desde o meu primeiro trabalho falam ‘ah, está igual, tudo igual’, mas eu sempre mostrei muita versatilidade. Não vejo essa cobrança em relação a outros ritmos. As pessoas vão me ver cantando trap, algo que nunca fiz. Esse EP é para mostrar essa reviravolta deste novo momento. Não tem como abandonar tudo que me trouxe até aqui, o funk, mas eu queria inovar. É uma nova era, uma nova fase”
Mas os fãs mais conservadores, no entanto, não precisam se assustar. Lexa vai manter toda a sua essência no “Magnéticah”, porém, trazendo um novo tempero para suas canções. “Quis trazer a estética pop pra dentro dese e projeto. Quero mostrar que eu sou cantora e canto de tudo. Mas não renego minhas origens. Fiquei orgulhosa”, conta ela, feliz da vida,m detalhando faixa por faixa: “‘Tsunami’ é um paozão; ‘Cavalgada’ considero pop, ‘Magnetizar’ é trap; e ‘Pega Pega nosso funk”.
Parceria com Pabllo Vittar
A parceria com Pabllo Vittar, em “Cavalgada”, claro, foi muito celebrada pela cantora e Rainha de Bateria. Só pelas primeiras imagens já deu pra perceber que o trabalho vem numa pegada country, em seu visual, entregando muito conceito e coreografias incríveis. Os passos foram criados por Flávio Verne, que assinada as danças de diversos clipes e shows da cantora drag queen.
Pabllo Vittar, que também participou da coletiva de imprensa, falou da parceria com a amiga. “Eu me diverti muito no clipe. A Lexa é super profissional, é muito artista, ela é maravilhosa . A coreografia está de milhões. Flavio Verne entregou tudo, Voces vão ver ela jogando. Tá babado”.
Rock in Rio e charts
Prestes a entregar um super show no Rock in Rio, a cantora falou da felicidade de ser headliner do Palco Favela, no dua 11 de setembro. Pela primeira vez como artista principal em um dos palcos do festival, ela levará um corpo de baile incrível, e, claro, cantará faixas do “Magnétciah”. “Vou cantar musicas do EP, eu tô bem animada. O Palco Favela está com uma estrutura incrível. Os fãs podem esperar as músicas desse novo trabalho e muita alegria também”, entregou Lexa.
Emplacando hits atrás de hits em sua carreira bem sucedida, Lexa está sempre de olho nos números, mas revela que a pressão de alcançar o topo dos charts já está bem mais folgada, após tantos anos de carreiras e uma sequência de hits dentro do Top 50 de Spotify Brasil.
“Ás vezes, uma coisa que é pra ser prazerosa e vira uma piração. A gente faz música para deixar todo mundo feliz. Óbvio que a gente trabalha pelo melhor, quer estar nesses lugares, mas as pessoas já conhecem a gente, o nosso trabalho”, reflete a cantora, que vê o crescimento do funk pelo mundo, com ótimos olhos, o que também, de certa forma, impulsiona ainda mais os números.
“O nosso segmento brilha muito! O funk brilha muito. A gente faz pra galera se divertir, eu fico muito feliz em ver o funk que foi discriminado por muito tempo, ganhando seu espaço.