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Legado do RBD influencia toda uma geração de artistas do pop atual

Pocah homenageia RBD em seu clipe novo. Crianças que viram primeira exibição de “Rebelde” no Brasil estão na fase adulta e valorizam o legado artístico do grupo. Confira outros artistas influenciados pela sonoridade e estética do RBD!

(Foto: Divulgação)

O grupo mexicano RBD encerrou atividades em 2008 e segue no imaginário popular até os dias de hoje, mesmo sem ter suas músicas nas plataformas digitais. Prova disso é a referência que Pocah fez ao sexteto pop no clipe que lançou na última semana. Ela aparece com o famoso uniforme do Elite Way School – o colégio interno onde se passava a novela “Rebelde”, catalizador do RBD. Pocah era o público alvo do folhetim.

(Foto: Divulgação)

Crianças cresceram e valorizam o legado do RBD artisticamente

Pocah tem 25 anos e é mesmo fruto da chamada “geração Rebelde” – aquela que se emocionou com Mia, Miguel, Roberta, Diogo, Lupita e Giovanni, quis ver o grupo no Maracanã e aprendeu a cantar em espanhol antes de dominar o idioma. Quando a novela estreou no Brasil, na tela do SBT, Pocah tinha apenas 11 anos. Como ela, as crianças daquela época cresceram e estão aí mostrando que o RBD influencia uma nova geração de artistas. É o verdadeiro legado.

(Fotos: Divulgação)

Recentemente, a atriz e cantora Danna Paola, a Lu da série “Elite”, falou que queria ser Mia Colucci quando era criança. Ela regula com Pocah: está prestes a completar 25 anos. Segundo a artista, ela cresceu com o RBD e o grupo serve de inspiração para levar sua música a outros países, como o Brasil. Nas redes sociais, ela posta pequenos vídeos cantando músicas do RBD – e até dublando Mia Colucci, a personagem de Anahi.

@dannapaola

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♬ sonido original – poriwey

RBD é o queridinho das drag queens

(Fotos: Divulgação)

No Brasil, toda uma nova geração do pop é fã do RBD. Pabllo Vittar falou que aprendeu espanhol com o Elite Way School – e hoje, de fato, canta em espanhol em faixas como “Salvaje” e “Tímida”. No Carnaval de 2018, a drag queen se “fantasiou” com o uniforme de “Rebelde” – mais ou menos como Pocah em seu clipe novo.

Além de Pabllo, outra drag que ama o RBD é Gloria Groove. Ela dedicou todo um projeto no IGTV a covers de músicas do grupo. “Tem algo muito mágico e inexplicável sobre esse grupo, e todas as coisas e amizades que eu vivi por causa deles”, diz Gloria, “algo que me causa o mesmo frio na barriga de ir na banca comprar aquela revista, ou de entrar no Orkut e ir na R.O. interagir com os amigos… Caramba! Como a gente foi feliz por causa desses seis”.

Lia Clark é outra que fala sobre o RBD em suas redes sociais até hoje. Seu álbum ao vivo, lançado em 2019, se chama “Live in Rio” por causa do DVD homônimo que o grupo gravou no Maracanã. “O RBD sempre esteve em minha vida. Sou muito fã”, diz ao POPline, “quando fui gravar meu CD ao vivo e eu vi que estava no Rio, isso veio à minha cabeça. Fiquei com receio de colocar o título e não lançar um trabalho visual. Mas meu amigo Victor falou ‘não, amiga, você é muito fã do RBD, tem que colocar esse nome para ter alguma coisa deles na sua carreira’. A gente decidiu colocar ‘Live in Rio’ para homenagear esse DVD icônico deles”. Icônico mesmo: o DVD do RBD foi certificado como platina no México.

(Foto: Divulgação)

Músicas do grupo fazem parte da setlist de shows de vários artistas

Covers são uma ótima maneira de demonstrar admiração, e o RBD está na ponta da língua de vários artistas. Priscila Alcântara, por exemplo, cantou “Sálvame” em sua live em maio. “Meu RBD tá vivo!”, brincou. O público amou.

A própria Anitta, uma das maiores popstar nacionais, falou sobre o RBD durante suas turnês promocionais nos Estados Unidos. Durante uma entrevista para rádio, disse que queria ser a Roberta quando era criança e deu uma palinha de “Enseñame”.

Manu Gavassi também já incluiu músicas do grupo em seus shows. Já cantou “Enseñame” e “Inalcanzable”. Ela nunca escondeu que o RBD a influenciou. “Sou da geração RBD”, disse em uma entrevista, “sempre tive vontade de gravar em espanhol e faço até aula”. Confinada no “BBB” no início do ano, ela também cantou músicas do sexteto lá dentro e ficou preocupada de estar perdendo uma possível reunião. Certa madrugada, soltou para a amiga Rafa Kalimann:

“Será que o RBD voltou? Eu sempre penso isso. Primeira coisa que eu vou perguntar quando sair: ‘o RBD voltou?'”

A adoração de uma geração de crianças e adolescentes do passado proporciona momentos peculiares nos dias atuais. A dupla Anavitória, vencedora do Grammy Latino, tocou RBD em seu baile de Carnaval. Não seria nada demais se o baile de Carnaval não fosse no Circo Voador, espaço cultural emblemático do Rio de Janeiro. O local foi importantíssimo para a construção da cena rock brasileira, e nunca recebeu o RBD – personificação do pop chiclete. Graças a Anavitória, o RBD, de alguma maneira, entrou no Circo.

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