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Lauren Jauregui

Lauren Jauregui retratará bissexualidade em músicas do álbum solo

Lauren Jauregui está com uma entrevista e um ensaio fotográfico inéditos na nova edição da revista americana Nylon. O assunto é o início de sua carreira solo, definida como “sua independência” após os anos dedicados ao grupo Fifth Harmony. “Cada gota do que passei com o Fifth Harmony me preparou para este momento, para ser essa pessoa que sou agora, para ter as oportunidades de carreira que eu tenho agosta, para ter liberdade criativa”, diz a jovem. Não é exagero: ela está com total controle criativo de seu primeiro álbum. Todas as composições, sem exceção, são dela. “A maioria das pessoas têm que fazer muitas concessões e eu não tive que fazer nenhuma. As pessoas na indústria estão realmente atentas às minhas necessidades e à minha voz, e essa é a sensação mais legal do mundo. Isso é algo que eu não tinha experimentado ainda”.

Ela mostrou parte das músicas que estão sendo preparadas para a equipe da revista. Lauren explicou que compôs também a parte instrumental, cantando notas e tocando piano. Depois, o produtor cuidaria da execução do que ela queria. “Seu som é comovente e animado. De certa forma, é inesperado, já que o som é muito diferente do habitual do Fifth Harmony. Mas, na verdade, o estilo faz todo sentido para Jauregui como artista solo – as músicas são expressivas e honestas. Seu vibrato maduro e cheio de fumaça carrega profundidade e a sensualidade de Amy Winehouse, enquanto a composição contém dicas das pequenas harmonias de Lauryn Hill e batidas pulsantes de hip-hop”, explica a publicação, destacando que também há influência latina.

As composições também retratam francamente a bissexualidade de Lauren Jauregui. Há letras sobre seu histórico romântico com homens e mulheres. “Minha arte é apenas uma auto-exploração. Eu vou falar sobre o que estou passando. Se passei por isso com uma garota, vocês vão ouvir sobre essa perspectiva. Se passei com um homem, vocês vão ouvir dessa perspectiva, porque eu simplesmente amo as almas”, divaga a artista, “eu aprendi muito, até mesmo sobre gênero binário desde que me assumi bissexual, e tenho certeza de que poderia me apaixonar por qualquer pessoa que tenha a alma genuína. É o que importa para mim. Eu não ligo para o físico. Eu me importo com seu trama e suas bostas, e se você está projetando isso em mim. No fim do dia, somos todos apenas humanos e, se estamos atraídos uns pelos outros, estamos apenas atraídos uns pelos outros. Então, eu apenas exploro essa fluidez o tempo todo”.

Esse posicionamento também será percebido nas músicas. Segundo Lauren, ela se refere apenas a “você” na maioria das músicas, sem definir se é um homem ou uma mulher o tempo todo. “Não importa. Especialmente quando se trata de amor, realmente não importa. Precisamos de mais amor no mundo. Faça o amor que você quer com quem você quer. Por que você perderá tempo odiando a si mesmo por conta de quem gosta ou de com quem quer transar? Você não precisa sequer gostar deles. Você pode só querer transar, e está tudo bem”.

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