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Lauren Jauregui abre o jogo: gravadora tentou impedi-la de se assumir bissexual


Quando Lauren Jauregui tornou pública sua bissexualidade, após anos de especulações por parte dos fãs e vazamento de fotos dela beijando uma garota, o clima esquentou nos bastidores da gravadora. Contratada da Epic como parte do Fifth Harmony, a cantora foi aconselhada a “manter sua vida pessoal em privado”. Ela conta tudo isso e muito mais em entrevista à revista Out, voltada para o público LGBTQ. “Muitos artistas ficam resistentes pela noção de que perderão seus fãs ou serão afastados. Mesmo os amigos e minha família me disseram para manter isso para mim. Mas quanto mais eu pensei sobre, mais eu ficava tipo ‘por quê?'”, diz a artista.

De qualquer modo, ela não quer ser rotulada em nenhum nível. “Às vezes me chateia, porque, cara, eu sou um espírito livre”. Ela conta que, quando ainda não era famosa e morava em Miami, teve uma paixonite por uma colega do colégio, mas se sentiu culpada por seus sentimentos. “Eu vivia em uma casa latina e era parte de uma comunidade católica. O que eu poderia fazer?”, lembra. Por isso, ela se tornou a principal porta-voz da girlband e tomou para si também um ativistmo político, tratando de todo tipo de questões em entrevistas e aparições públicas. Espera poder ajudar os fãs a se sentirem livres para serem quem são.

Aliás, a relação com os fãs também foi um ponto importante no entendimento de sua sexualidade. Ao entrar para o Fifth Harmony com a inscrição no “X Factor EUA”, ela se viu na berlinda. O público questionava sua sexualidade baseado no que ela chama de “coisas falsas”, como seus maneirismos (havia o rumor de um caso com Camila Cabello, por exemplo). “Isso me despertou. Crescer aos olhos do público quando eu era adolescente…. é quando todos estão tentando se encontrar”.