De volta à mídia após dar show de intolerância religiosa no podcast Flow, Latino também chamou a atenção ao alegar ter sido humilhado por Anitta durante uma social na casa da cantora. Segundo o cantor, a “girl from Rio” foi tão rude que o fez chorar.
Na entrevista, Latino voltou a falar sobre o episódio que aconteceu há dois anos. Como o POPline já havia noticiado no ano passado, ele contou que estava em uma balada com Nego do Borel quando os dois foram convidados para uma festa na casa de Anitta.
De primeira ele ficou feliz pelo convite: “Achei gentil da parte dela. Alguns anos atrás, ela tinha cantado num aniversário meu, eu praticamente lancei ela nessa festa. Foi um pedido da Kamilla [Fialho], sua empresária na época”.
Quando chegou na casa, Latino começou a conversar com alguns gringos até que Anitta entrou na roda.
“Anitta apareceu com aquele jeito dela, espalhafatosa. Aí um dos gringos perguntou quem eu era. Em inglês, achando que eu não estava entendendo, ela respondeu que eu era um artista brasileiro, meio que desmerecendo, desdenhando”.
Segundo ele, Anitta o chamou de “cara da velha guarda” — o que não o agradou.
“Depois, ela falou uma coisa que me deixou muito chateado. Disse que eu era uma cara da velha guarda, que tinha feito muito sucesso no passado e que estava tentando voltar”.
Isso foi o suficiente para que ele se sentisse muito mal e decidisse abandonar a festas aos prantos.
“Nego veio me perguntou por que eu já estava indo e respondi o que eu tinha ouvido. Fui bolado para o carro, confesso que chorei, fiquei tristão. Ela tinha me levado lá para me humilhar. Fui humilhado e fiquei pensando como um ser humano pode mudar tanto”.
Polêmica sobre intolerância religiosa
No mesmo bate-papo para o podcast Flow, Latino deixou evidente seu preconceito contra as religiões de matriz africana ao tentar justificar a morte acidental de seu macaco Twelves, ocorrida em 2018, a um “trabalho” feito por alguém que queria matá-lo.
Em determinado momento, os entrevistadores perguntaram sobre Twelves, seu macaco de estimação que foi atropelado dentro do condomínio em que sua família mora no Rio de Janeiro por um ônibus escolar.
“Dizem que foi macumba. Que os caras fizeram trabalho pra mim e o macaco foi no meu lugar. Quem conhece o mundo espiritual aí pode dizer melhor. É o que uma médium e um profeta me falaram. ‘Fizeram um bagulho pra tentar levar tua vida e ele pediu pra ir no teu lugar’. O macaco nunca saiu de casa, tomava café comigo, tinha uma vida como se fosse filho. Fiquei muito mal”.