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Lady Gaga reflete sobre documentário “Gaga: Five Foot Two”: “Eu nem sempre dou ao mundo o que esperam de mim”


Nesta sexta-feira (22) os fãs da Lady Gaga poderão assistir ao documentário “Gaga: Five Foot Two”. De acordo com a cantora, estará disponível no Netflix a partir das 4h da madrugada, horário de Brasília.

A cantora usou seu Twitter para publicar um texto refletindo sobre o documentário e sua vida pessoal e profissional. Segundo a cantora, a produção vai mostrar os momentos mais altos e baixos da sua vida.

Leia na íntegra:

Com ‘Gaga: Five Foot Two’, eu vi a mim mesma me testemunhando de maneira que não poderia fazer sozinha. Eu me senti orgulhosa, triste, emponderada e vulnerável… Mas o que mais me conquistou foi a autencidade do filme, a maneira que o diretor Chirs escolheu mostrar meus momentos mais baixos, meus momentos mais positivos e a relação próxima com minha família que eu me segurei com força enquanto escrevia o álbum ‘Joanne”. Eu escrevi a faixa-título para me ajudar a entender minha dor física e emocional por meio da minha história familiar, incluindo a morte da minha tia em uma idade precoce em 1974 pela doença autoimune Lúpus. Eu escrevi pra me curar e encontrar força para passar por tudo, com a determinação que aprendi com minha família de imigrantes italianos.

Apesar de surreal, feliz e também difícil, eu fiquei muito tocada que o manto por trás da aura da fama revela que fama não é tudo o que falam por aí. É solitária, é isolante e é um desafio muito psicologicamente para a mente, porque a fama muda o jeito que você olha para as pessoas. Para mim, parece muito inatural, é complicado porque eu sei que é meu destino ser uma performer. Agora eu sou muito humilde pelo lado da fama que me trás amor pelo mundo, com a voz que foi dada aos meus fãs para passar mensagens de igualdade, a fortuna que trouxe para mim e a família e como posso ajudar aqueles que precisam. Eu sou apenas uma garota tentando ser uma mulher, que ama escrever músicas, cantar, tocar piano, vioção, dançar, performar, atuar, etc. Uma menina que ama seus fãs e querem que eles cresçam com ela, como um ato simbólico de bravura e gentileza.

Eu vi o filme pela primeira vez com todo mundo no Teatro Princess os Wales. Eu fiquei feliz e acreditei no processo criativo do diretor. Eu não poderia ser tão objetiva assim. Essa é a colaboração onde eu cegamente estava totalmente dentro, porque eu confiei no seu talento mais do que no meu. Obrigada, Chris. Obrigada Bobby, meu empresário, Live Nation e Netflix. E obrigada, Little Monsters. Eu nem sempre dou ao mundo o que esperam de mim. Mas sem erro, sempre é o meu verdadeiro eu.