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Lady Gaga ganha capa da Billboard e diz: “quero estourar aos 30 anos”


Escolhida para receber o prêmio de Mulher do Ano da Billboard neste mês, a cantora Lady Gaga ganhou a capa da revista americana. Ela posou para uma sessão de fotos nova, coordenada por Inez & Vinoodh, e deu entrevista para uma reportagem, que traz depoimentos – todos elogiosos – de Tony Bennett, Matt Bomer e Diane Warren.

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“Ser reconhecida como a mulher do ano em 2015 tem um sentido especial para mim. Esse foi o ano que eu fiz o que eu queria, em vez de tentar manter o que eu pensava que todos os outros queriam de mim”, diz a cantora, que trocou o pop pelo jazz, cantou no Oscar e trabalhou como atriz na série “American Horror Story”.

Gaga completará 30 anos em março, e isso é algo que está rondando sua cabeça. Ela diz que está vivendo seus últimos momentos na casa dos 20. “Estou muito empolgada por mostrar às garotas, e até aos homens, o que significa ser uma mulher de 30. Porque temos a mania de descartar as pessoas quando chegam a essa marca? De repente, ‘você é uma mulher velha’. Eu não sou velha, caramba. Eu sou mais sexual, poderosa, inteligente e dona de mim mesma do que jamais fui. Venho de um caminho de muita mágoa e dor, mas nada disso me deixou danificada. Isso me tornou uma lutadora. Quero mostrar às mulheres que elas não precisam tentar parecer com 19 ou 21 para ter um sucesso. Mulheres na música: elas parecem ter que vender tudo para ser uma estrela. É muito triste. Eu quero estourar quando chegar aos 30”, declarou.

Por isso, ela tem se permitido tomar decisões pouco óbvias e fazer o que precisa para se sentir bem. Foi assim com a apresentação no Oscar, por exemplo. Para dar conta da performance em homenagem à “Noviça Rebelde”, ela teve que ficar dois meses sem fazer nada mais. “Eu disse ao meu empresário: ‘preciso de dois meses trabalhando com meu coach de voz diariamente e ficar sóbria, o que significa que não posso fazer qualquer outro trabalho’. Quando eu trabalho, preciso beber e fumar, e tenho dores no corpo”. O mesmo no fim de 2014, quando decidiu não estender a turnê do álbum “ARTPOP” para focar na turnê de jazz. “Meu estilista me perguntou: ‘você ainda quer ser uma popstar?’. Eu olhei para ele e disse ‘se eu pudesse parar o rem agora, hoje, eu pararia. Mas eu não posso. Mas preciso sair de cena agora, porque vou morrer’. Quando você está indo rápida demais, você não se sente segura mais. Você sente que está sendo golpeada e que não pode manter um pensamento. Mas aí eu senti as mãos me levantarem. Era como se todo mundo se unisse para tentar colocar uma estrela de volta ao céu, e eles não iam me deixar para baixo”.

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