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Klara Castanho relata violência no Altas Horas: “Coisa mais difícil da minha vida”

Atriz relembrou momento difícil e agradeceu todo apoio recebido

Por

Catarina Carvalho

Publicado

05/03/2023

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Klara Castanho falou pela primeira vez sobre violência (Foto: Globo)

ATENÇÃO: a matéria a seguir aborda assuntos como violência doméstica e violência contra a mulher, o que pode ser gatilho para algumas pessoas. Caso você esteja passando ou conheça alguém que possa estar sendo vítima deste tipo de violência, procure o canal de denúncia da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, pelo telefone 100.

Pela primeira vez, Klara Castanho abriu o coração para falar publicamente sobre os traumas que enfrentou em decorrência do estupro, da gravidez e do vazamento das informações na mídia sem seu consentimento. Neste sábado (5), a atriz participou do “Altas Horas” e contou como foi ter que lidar com a exposição do caso. “Eu fui forçada a trazer a público a coisa mais difícil da minha vida”, disse a atriz.

Artista teve informações vazadas sem seu consentimento (Foto: Instagram @klarafgcastanho)

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Klara seguiu o relato dizendo que nunca pensou em ter que lidar com a opinião pública nessa situação. “Eu nunca imaginei que eu teria que falar e lidar com isso além das pessoas que involuntariamente foram incluídas na história, que são minha família”, relembrou.

Ela também aproveitou para agradecer todo apoio que recebeu quando o caso veio a público. “Eu tenho muita sorte de ter recebido muito acolhimento. As pessoas foram muito gentis comigo. Eu tenho uma rede de apoio maravilhosa, uma equipe que me acolheu, me defendeu e me defende. Eu recebo mensagens de muito carinho. Por mais que as pessoas não entendam, elas escolheram respeitar a minha decisão“.

A atriz também aproveitou para explicar que já tomou todas as providências cabíveis sobre os crimes que sofreu. “Tem uma coisa que eu quero deixar aqui registrado, já que é a única coisa que ainda tentam usar contra mim de alguma forma. Depois que eu vim a público, de novo, de forma forçada, eu denunciei todos os crimes aos quais eu fui submetida. Todos, sem nenhuma exceção. O que me resta nesse momento e ainda bem, é confiar na justiça. E eu confio muito! Não só na justiça daqui, mas numa justiça muito maior”, contou.

“Eu fiz o que eu podia, como podia, o que o meu psicológico podia aguentar e pode e que bom que eu estou aqui, que bom que é com você, que bom que é com mulheres tão fortes, tão potentes (…) Que bom que foi agora e que bom que foi dessa forma”, declarou Klara.