O lendário guitarrista Kirk Hammett falou sobre um aspecto do Metallica que pode ser estendido ao metal como um todo: a masculinidade tóxica. No caso de sua banda, isso sempre cercou o relacionamento entre os quatro integrantes, mostrando que mesmo com a experiência e a maturidade, ainda há traços de um comportamento violento na forma como o grupo funciona musicalmente.
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Em entrevista ao The New Yorker, Hammett explicou como o comportamento tóxico masculino ainda pode ser encontrado no Metallica. Em uma fala, foi possível mostrar como a agressividade, que causou tantos problemas no passado, ainda se faz presente – mesmo que de forma controlada.
“A masculinidade tóxica tem sido o combustível desta banda. Eu ainda estou por aí dizendo: ok, vou compor um riff muito, muito f#da, de arrebentar. Apenas olhe para a minha retórica: f#da, de arrebentar. É uma agressão que todo mundo sente, mas foi intensificada em nós – essa coisa estranha, essa besteira de ‘macho’.”
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A masculinidade tóxica no Metallica
No passado, quando os integrantes do Metallica ainda não lidavam tão bem com seus vícios, essa “energia” agressiva costumava causar brigas. Kirk Hammett se lembrou de um episódio onde os membros do Metallica quase foram às vias de fato.
“Nós ficávamos bêbados e começávamos. Eu me lembro uma vez em que James (Hetfield) levantou e empurrou Lars (Ulrich), e Lars literalmente voou pela sala. Nós nos víamos e começávamos a brigar. Nós poderíamos estar em uma sala com 20 pessoas e nos fixávamos um no outro. Ninguém mais importava.”