Um grande passo na batalha judicial entre Kesha e Dr. Luke foi dado e a primeira decisão foi a favor da cantora. Nesta terça-feira (13), o Tribunal de Apelações de Nova York deixou mais difícil para o produtor provar em um julgamento que ela usou de má fé e o difamou quando o acusou de estupro.
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Tudo começou em 2014, quando Kesha veio a público e afirmou que Dr. Luke a drogou e estuprou depois de uma festa em 2005. O produtor então alegou que ela estaria lhe difamando com acusações falsas e desde então, uma batalha legal foi iniciada e o primeiro julgamento está marcado para começar em 19 de julho, segundo a Billboard.
O site norte-americano também afirma que o julgamento foi adiado diversas vezes enquanto ambos os lados aguardavam a decisão desta terça – onde o Tribunal de Apelação decidiu que Dr. Luke é uma “figura pública”, o que significa que ele precisará mostrar que Kesha agiu com “malícia real” quando fez suas declarações -, ou seja, agora o produtor precisará provar no julgamento que ela sabia que sua acusação era falsa ou que a cantora agiu com um desrespeito imprudente pela verdade.
“Em 2014, quando Gottwald (Dr. Luke) iniciou essa ação por difamação, ele era, por conta própria, uma celebridade – um aclamado produtor musical que alcançou enorme sucesso em uma carreira de destaque. Ele propositadamente buscou a atenção da mídia para si mesmo, seus negócios e para os artistas que representava, incluindo Sebert (Kesha), para promover esses interesses comerciais”, escreveu o Tribunal (Via Billboard).
Lembrando que um juiz rejeitou as acusações de Kesha em 2016, em grande parte alegando que eram muito antigas, mas o caso de difamação aberto por Luke está sendo continuado. Além disso, a Billboard afirma que a cantora poderá “reivindicar uma reconvenção sob (a lei anti-SLAPP) e, se bem-sucedido, recuperar custos, honorários advocatícios e danos com base na continuação de Gottwald desta ação após a data efetiva [do estatuto]”.
Atualmente, Kesha segue promovendo o “Gag Order”, seu quinto álbum de estúdio – que tem a produção assinada por Rick Rubin, que já trabalhou em discos de artistas como Red Hot Chili Peppers, Mick Jagger, AC/DC e muito mais.
Vale destacar que título e a capa do álbum representam a tradução literal do termo “gag order”, que se refere a um tipo de ordem legal que proíbe indivíduos de fazerem comentários públicos ou compartilhar informações sobre um caso em andamento na justiça.