O rapper Kendrick Lamar é o líder de indicações ao Grammy Awards deste ano, com 11 nomeações. Ele quase se igualou ao Michael Jackson, que é o recordista por ter recebido 12 indicações no mesmo ano, em 1984, com “Thriller”. Então, Kendrick Lamar está, sim, com a bola toda e é o favorito da noite. Capa da nova edição da Billboard, ele avisa aos concorrentes: “quero vencer tudo”.
Ele mesmo faz uma análise do sucesso do seu álbum nos Estados Unidos. “Teve um impacto maior do que eu esperava, porque tocou em muitas casas, e não apenas na minha própria comunidade. Acredito que é porque estou falando palavras que precisavam ser ouvidas nos tempos atuais”, avalia.
Kendrick ainda carrega consigo a derrota que levou na categoria álbum do ano por “Good Kid, M.A.A.D. City” em 2014. Mas ele está focado em 2016. “Teria sido perturbador para mim, se eu soubesse que era meu melhor trabalho, se eu não tivesse nada novo a oferecer. ‘Good Kid…’ é um ótimo trabalho, mas não é o meu melhor. ‘To Pimp a Butterfly’ é ótimo. Estou falando sobre a conexão que o álbum faz. ‘Good Kid…’ fez uma conexão. Mas ‘To Pimp…’ fez uma conexão maior”, afirma.
Para ele, levar o prêmio de disco do ano é muito importante desta vez. Ele está confiante e esperançoso. Seus concorrentes são Alabama Shakes (“Sound & Color”), Chris Stapleton (“Traveller”), Taylor Swift (“1989”) e The Weeknd (“Beauty Behind the Madness”). “[Vencer] É algo maior do que eu. Quando pensamos no Grammy, só Lauryn Hill e Outkast ganharam o álbum do ano. Isso seria importante para a cultura hip-hop em um nível maior”.
