Durante mais de uma década de carreira, Kelly Clarkson sofreu muita pressão da indústria e de sua gravadora. Frequentemente queriam que ela se encaixasse em padrões que ela não se identificava. Ela voltou a falar sobre assunto em entrevista à Rolling Stone. Na entrevista, ela disse que deu risada quando pediram para ser mais sexy no início da carreira.
“Me mostravam fotos de mulheres nuas com guitarras como inspiração, eu ficava: ‘eu não estou competindo com isso'”, conta ela. E eles sempre quiseram as músicas mais sensuais – nem mesmo boas músicas sensuais – só porque isso vende. E eu dizia: ‘Você me assistiu na TV? Eu sou a garota que não usava maquiagem’. Então todas essas coisas foram empurradas na minha cara sem parar, e eu apenas dava risada, honestamente, o que provavelmente os irritava”, revela.
Após 7 álbuns lançados com a RCA Records, ela finalmente terminou seu contrato e fez o álbum “que sempre quis” pela Atlantic Records, o “Meaning Of Life”. “Eu nunca gravo uma música que eu não sinto que eu possa me relacionar em algum sentido, que não tenha algum sentido no meu mundo. E é por isso que eu realmente irritei as pessoas, porque tinha um monte de gente querende me mudar. Eu só negava e o projeto ficava parado”, ela explicou.
“Mas você tem que colocar o pé no chão em algum momento e pensar, ‘Eu tenho só uma vida e não quero viver assim, e tudo bem se você sentir que meu navio está afundando, mas eu só queria ter certeza de que estou no comando, que, se vou afundar, é por causa de mim mesma. É bom se comprometer, mas comprometer quem você é como ser humano não é”, completou.
É sobre essa história de superação que ela tratou em “I Don’t Think About You”, clipe lançado nesta terça-feira (20). Nas imagens, ela mostra momentos de desaprovação de sua antiga gravadora. Veja:
