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Katy Perry revela ter vivido depressão após fiasco de “Witness”


Katy Perry está na capa da revista Vogue da Austrália, com uma entrevista inédita, na qual ela revela ter ficado verdadeiramente abalada com a recepção mediana de seu álbum “Witness” (2017). A cantora fala pela primeira vez a palavra depressão. “Eu tive crises de depressão situacional e meu coração quebrou no ano passado porque, sem saber, coloquei muita validade na reação do público e ele não reagiu da maneira que eu esperava… o que partiu meu coração”, compartilha.

Até “Witness”, Katy era considerada uma aposta segura para as paradas de sucesso. Uma metralhadora de hits. Em 2011, ela igualou o recorde de Michael Jackson, com cinco singles do mesmo disco no topo da Billboard Hot 100. “Witness” não rendeu nenhum nº1 – algo novo na carreira dela. “Música é meu primeiro amor e acho que foi o universo dizendo: ‘Ok, você fala toda essa linguagem sobre auto-amor e autenticidade, mas nós vamos fazer outro teste e tirar qualquer tipo de validação e então vamos ver o quanto você realmente ama a si mesma’”, ela interpreta seu momento. Para dar a volta por cima, elapassou uma semana no Instituo Hoffman, um retiro espiritual na Califórnia.

De um ano para cá, Katy também se reencontrou com a Igreja Católica. Em abril, ela esteve com o Papa Francisco na Itália. “Sou um grande fã do Papa Francisco. É uma combinação de compaixão, humildade, severidade e recusa. Ele é rebelde – mas um rebelde para Jesus”, ela diz. A família de Katy é cristã e ela chegou a fazer música gospel antes de entrar para o universo pop. “Minha mãe orou por mim a vida toda, esperando que eu voltasse para Deus. Mas eu nunca o deixei, eu era apenas um pouco secular, eu era mais materialista e mais voltada para a minha carreira. Mas agora que estou nos meus 30 anos, é mais sobre espiritualidade e integridade do coração”, afirma a cantora, “tudo começou quando estávamos na parte asiática da turnê e eu fui à missa com minha mãe. Ela não cantava aquelas músicas há anos e vê-la me fez chorar. É tão bonito e humilhante se re-centrar em um lugar onde não se trata de mais nada, mas de se reconectar com o divino”.