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Katy Perry fala sobre derrotas e mau desempenho de “Witness”


Depois de se tornar a mulher que se igualou a Michael Jackson em número de singles de um mesmo álbum no topo da Billboard Hot 100, Katy Perry teve que lidar com o mau desempenho do álbum “Witness”. Chamado por muitos de “flop” e fracasso, o disco não repetiu o sucesso de vendas dos anteriores e tampouco vingou como a tradicional metralhadora de hits da popstar. Mas Katy acredita que foi uma experiência válida. “Este último ano tem sido sobre matar meu ego, o que foi realmente necessário para minha carreira. Mas para a minha vida pessoal, não funciona dessa maneira. Se eu quiser ter o equilíbrio verdadeiro, eu tenho que passar a ser Katheryn Hudson”, conta.

A americana está na nova edição da revista Glamour dos Estados Unidos. Nenhuma das perguntas foi diretamente sobre os números que “Witness” amargou, mas Katy acabou falando sobre o assunto. Quando a repórter perguntou “que partes de sua jornada lhe surpreenderam”, a cantora respondeu: “você sabe, eu tinha muitas expectativas no fim de 2015 e no fim de 2016, que não foram alcançadas. Foi a primeira vez, em muito tempo, que não aconteceu como eu queria. Acho que foi o universo me testando e dizendo ‘vamos ver se você realmente se ama’. Foi um desafio para mim, porque eu não tinha percebido o quanto eu confiava na validação externa”.

Há vira fora do nº1 da Billboard Hot 100 – lugar onde Katy não habita desde 2013 com “Dark Horse”, single certificado como diamante nos Estados Unidos. “Eu pensava que não me importava com essa validação externa, mas uma vez que você é expulsa da montanha, você se dá conta que o clima é realmente melhor no topo. Tem sido realmente necessário para mim passar por isso. Eu aprendi que as pessoas não se relacionam com alguém que é perfeito ou sempre ganha. Você nem sempre pode estar sentado empoleirado no topo da montanha”, pondera.