Karol Conka

Karol Conka é capa da Rolling Stone Brasil

Confira alguns trechos da entrevista.

Karol Conka é a capa da edição de março da Rolling Stone brasileira. Parte da entrevista e uma espiadinha no ensaio fotográfico foram liberados pela revista em seu site oficial.

No papo, Karol fala sobre suas inspirações como Erykah Badu e Mile Davis, o início da carreira, depressão pós-parto e que quase nunca sente nervoso antes do show ao vivo.

Confira alguns trechos:

“Tive depressão pós-parto, fiquei mal por uns três anos. Eu aprendi demais, estudei. Foi quando eu descobri o tipo de artista que queria ser (…) Eu tinha medo de ser mãe solteira. Quando você engravida jovem, a primeira coisa que acontece é que você perde contato com os amigos e percebe que não tem amigos de verdade. Quando o Jorge fez 3 anos, voltei a morar com a minha mãe e comecei a entender o processo de reconstrução.Entendi que tinha que passar por aquele sofrimento para elevar a alma. Decidi ser uma nova pessoa. Aí fiz ‘Me Garanto’ no beat do Nave”.

“‘Todo show é aquele kit: o copo roxo com água e o copo rosa com uma bebida alcoólica, que é sempre cerveja ou vinho. É o combo da tranquilidade [risos]. Não gosto de ficar bêbada – sei que posso, mas não gosto de perder o sentido. Bebo porque gosto de beber mesmo. Já sou muito solta e acabo ficando mais relax.’ Ela já se apresentou tão bêbada a ponto de esquecer as próprias músicas, prática que deixou no passado pré-Batuk Freak. ‘Foi aquela experiência que despertou esse cuidado: agora, todo show estou sóbria. Só que estou sempre chapada [de maconha], então isso [estar chapada] é meio que normal’.

Sobre “Batuk Freak”, Karol faz uma revelação. “É um álbum que não foi fácil de fazer, as letras são mensagens para pessoas que estavam próximas, mas não me escutavam. Isso eu nunca quis que o público soubesse, mas talvez hoje eu não me importe de falar.”

O show no Lollapalooza ano passado foi especial para a rapper. “Já tinha ficado nervosa para decidir quem convidar. Chamei uma menina do rap, mas não rolou. Chamei a MC Carol e falei: ‘Ó, nunca botaram uma mulher do funk lá’. Ela queria estar vestida de dólar. Me arrepio só de lembrar desse dia, a gente chorava, ela estava com um ‘oclão’ e a lágrima escorria. Tinha muita gente. Foi o dia em que tudo que eu tinha programado aconteceu”.

A matéria completa ainda não foi disponibilizada online.

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