Donald Trump não é o presidente mais popular dos Estados Unidos e, sem sombra de dúvidas, têm grande oposição no meio artístico. Mas o rapper Kanye West, que está de volta ao Twitter, faz questão de demonstrar seu apoio ao empresário e político. Usando palavras como “amor” e “irmão”, ele fez um textinho no microblog, explicando sua relação com Trump e reafirmando que não vai se voltar contra o presidente.
“Você não tem que concordar com Trump, mas a máfia não pode me fazer não amá-lo. Nós dois somos dragões de energia. Ele é meu irmão. Eu amo todos. Eu não concordo com tudo que ninguém faz. É isso que nos torna indivíduos. E nós temos direito a um pensamento independente. Se seu amigo pula da ponte, você não tem que fazer o mesmo”, escreveu o artista, “para as pessoas na minha vida, a ideia e Trump é claramente dividida em 50/50, mas eu não digo para um apoiador da Hillary [Clinton] não apoiar Hillary. Eu amo a Hillary também. Amo quando as pessoas têm suas próprias ideias. Você não tem mais que ser autorizado. Apenas seja. Ame quem você quer amar. Esse é o pensamento livre. Eu nem sou político. Não sou democrata nem republicano. Nenhuma corrida religiosa ou festa política pode argumentar com o poder do amor”.
Na verdade, Kanye West anuciou há três anos que se candidataria a presidente dos Estados Unidos nas eleições de 2020. Nesta semana, no entanto, cartazes com sua foto e a hashtag #Kanye2024 foram vistos em Los Angeles, Chicago e Nova York. O próprio rapper twittou “2024” (sem nada mais) na última madrugada.
Em 2016, uma das primeiras aparições de Kanye West após deixar a clínica de reabilitação na qual andou internado foi justamente uma visita a Donald Trump. Ele foi à Trump Tower, em Nova York, e teve uma reunião com o novo político. “Quis encontrar com o Trump hoje para discutir problemas multiculturais. Essas questões incluem bullying, apoio a professores, modernização de currículos e violência em Chicago. Acho importante ter uma comunicação direta com o nosso futuro presidente se realmente queremos mudança”, disse na época.