Em outubro, quando divulgou no Twitter que a capa do seu novo disco tinha sido censurada, Kanye West criou polêmica. No mesmo dia, uma nota do Wallmart desmentiu o rapper informando que a capa do disco não tinha nem sido avaliada pelos empresários da loja. No final da novela, “My Beautiful Dark Twisted Fantasy” ganhou 5 novas capas para não impedir que o disco fosse censurado.
Quatro meses se passaram e “My Beautiful Dark Twisted Fantasy” foi eleito o melhor álbum do ano por diversos veículos de comunicação. Nesta terça-feira, 11, Kanye West voltou ao assunto e confirmou que gostaria que a capa tivesse sido censurada, o que não aconteceu. Na verdade, toda a polêmica não passou de uma estratégia de marketing. Segundo o artista responsável pela arte, Kanye West foi bem específico ao encomendar o trabalho: queria que a “capa fosse escandalosa ao ponto de ser censurada”. Condo produziu então seis imagens.
Duas delas mostravam o rosto de Kanye West, sendo uma de close mostrando olhos não simétricos e quatro bocas. Em outra, a cabeça do rapper era decapitada (capa do single “Power”). Uma bailarina (capa do single “Runaway”), uma espada com uma coroa e um segundo rosto foram pintados. Após reprovar todas as imagens, Kanye West finalmente concordou com a imagem de uma mulher sem braços, com rabo e asas deitada sobre um homem nu.