Juliette tem seguido em frente com sua carreira de cantora. Depois do EP de estreia, com o carro chefe “Diferença Mara“, ela fez algumas parcerias e também lançou outras músicas solo: “Cansar de Dançar” e “Solar“. A questão que fica é como será para ela o futuro na música? O Portal POPline tentou trazer respostas em entrevista com a estrela.
Juliette não quer se fechar
Juliette tem mantido a proposta de lançar músicas pop com elementos do nordeste. Será que ela já se encontrou nesse caminho?
“Eu não quero me fechar a nenhum estilo. Por enquanto, eu tenho a licença poética de aproveitar tudo, porque todo mundo sabe que eu estou começando agora, então eu tenho a licença de fazer o que quiser”, disse ela.
Apesar de se sentir livre, ela gosta desse “combo” que vem apresentando. “Eu tenho minhas raízes muito fortes, eu não quero soltá-las. Ao mesmo tempo, eu me considero uma pessoa pop, com um público jovem. Então, se eu puder trazer tradição e modernidade, vai ser o combo perfeito“, reflete ela.
Juliette criou uma base fãs muito forte, os famosos cactos, e dentro dessa galera há pessoas de todos os tipos. Talvez, isso seja uma dificuldade para encontrar o público alvo, mas ela vê como vantagem. “Eu sou uma pessoa tão múltipla. Eu me dou bem com uma senhorinha e ao mesmo tempo com uma galera popzona da farra. Então, por que não juntar as duas coisas? Eu quero, se for possível“, reflete.
Muito mais que 15 minutos de fama
Houve um tempo que as pessoas entravam no Big Brother e ganhavam “15 minutos de fama”, já que logo saíam da mídia. Não é o caso de Juliette, já que se passou mais de 1 ano de sua participação no BBB21. Neste momento, ela está com uma turnê de sucesso, a “Turnê Caminho“. Como ela vê essa caminhada?
“Vejo com muita gratidão, mas com os pés no chão, porque eu estou trabalhando muito para que isso evolua. É muito trabalho, eu sei que não posso pular etapas. Eu preciso de um caminho, preciso aprender degrau por degrau, quero passar por todo ele”, diz.
“Preciso criar raízes na música, eu pretendo fazer isso para depois ganhar o mundo“, continua ela. Espera um momento… Ela pensa em carreira internacional? Não é bem assim: “O mundo nem tenho pretensão, eu falo é em evoluir“, completou.
Primeiras vezes
No começo da carreira, Juliette tem encarado várias “primeiras vezes”. Uma delas foi o show ao vivo, com plateia. Será que ela ficou nervosa?
“Até hoje, todo show eu me tremo inteira, meu Deus do céu. O meu show começa assim: eu surto antes, quando chega na hora eu fico quieta, quando eu entro no palco eu acho que vou ter um infarto e depois eu aceito, trinco os dentes e digo: ‘pronto, vambora, tenho que fazer isso’. Eu sempre repito: ‘Juliette, você já passou por tantas coisas, isso aqui não é nada’. Na metade do show eu já estou soltinha, eu já estou rindo, brincando, chorando, dançando… Todo show é um processo“, relata.
Ainda não deu tempo de se acostumar com os palcos: “Não é fácil, não é uma coisa que eu estou fazendo de boa, não, meu coração vai na boca, é sempre uma luta, um parto, mas quando nasce eu fico muito feliz“, finaliza.
Não importa os desafios, o que importa é a caminhada! Voa, Ju!