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Juiza rejeita todas as alegações de Kesha e dá vitória total a Dr. Luke

A juiza da Suprema Corte de Nova York, Shirley Kornreich, acaba de dar vitória ao produtor Dr. Luke contra todas as ações movidas pela cantora Kesha. Segundo o parecer final, as reivindicações de Kesha falharam por falta de provas e que as outras ações não trazem elementos comprovativos.

kesha

Ao relator sobre o ‘suposto’ caso de estupro sofrido por Kesha, Kornreich afirma que os fatos apresentados não confirmam que Luke obrigava e nem se aproveitava pelo fato da artista ser mulher: “Todo estupro não é um crime de ódio motivado pelo sexo”, escreveu.

Kornreich disse também que tal afirmação não pode ser baseado em observações abusivas e ameaças feitas ao longo de um período de dez anos – e que é preciso haver violência física ou danos materiais. A única alegação de que se encaixa nesse caso é a suposta agressão sofrida por Kesha durante um voo em 2008, mas que não se enquadram dentro do estatuto vigente: “A alegação nesse caso já prescreveu”, diz a juíza.

Em relação ao pedido feito pelo quadro depressivo e emocional da cantora, a juíza escreve que “insultos sobre seu valor como artista, aparência e peso são insuficientes, ultrajante e intolerável para constituir extrema conduta na sociedade civilizada.”

Para deixar a situação ainda pior, a juíza descartou qualquer possibilidade de reivindicação futura e tira a possibilidade de uma nova reabertura no processo. Recentemente, Kesha havia contratado novos advogados para conseguir alteração na primeira liminar perdida em janeiro.

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