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Juiz nega novo julgamento para R. Kelly após acusações de pornografia infantil

O cantor que já enfrenta 30 anos de prisão, pode receber até 90 adicionais

Ex-afilhada de R. Kelly diz que foi vítima de abuso antes dos 18
(Foto: Getty Images - Uso autorizado POPline)

Faltando apenas uma semana para a audiência de sentença do cantor R. Kelly, acusado de criar pornografia infantil e seduzir menores para atividades sexuais ilegais, seus advogados tentaram anular a condenação obtida ano passado.

Foto: Nuccio DiNuzzo -Getty Images (Uso autorizado POPline)

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De acordo com informações divulgadas pela Billboard, o juiz federal de Chicago, Harry D. Leinenweber, que supervisiona o caso negou uma oferta dos advogados do cantor que estão pedindo por um novo julgamento e tentando uma absolvição definitiva.

Toda essa história começou em setembro de 2022, quando R. Kelly foi considerado culpado em seis das 13 acusações, incluindo a criação de pornografia infantil e indução de menores a atividades sexuais ilegais. Com a data da audiência de sentença marcada para a próxima semana, os advogados do cantor tentam a todo o custo, um novo julgamento ou até mesmo anular as condenações.

Segundo o documento divulgado pela Billboard, o juiz responsável pelo caso aponta que os promotores federais forneceram aos jurados “evidências suficientes para sustentar um veredito de culpado em todas as seis acusações pelas quais Kelly foi condenado”.

Os advogados do cantor apontam que uma de suas vítimas, a testemunha chave, mentiu no depoimento e afirmam que ela planejava buscar restituição monetária do artista. A mulher conhecida como Jane, filmou seus encontros sexuais com o artista quando tinha apenas 14 anos.

Vale destacar que Kelly já cumpre 30 anos de prisão depois de uma condenação em Nova York, por extorsão e tráfico sexual. Com isso e a audiência de sentença das novas condenações marcada para a próxima quinta-feira (23), o artista pode receber até 90 anos adicionais.

No entanto, seus advogados ainda podem contestar o resultado em um tribunal federal de apelações e, eventualmente, na Suprema Corte dos Estados Unidos.