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Jornal causa polêmica: “Beyoncé destronou Madonna como a rainha do pop”


O jornal Folha de S. Paulo mexeu com quem estava quieto e provocou uma grande polêmica entre os fãs de música pop, com artigo publicado nesta semana. A coluna “Narcisismo de Beyoncé-Virgem coroa sua cruzada antirracista”, assinadapor Silas Martí, em dao momento trata do trono da música pop. Segue o segmento: “Marketing à parte, Beyoncé, que destronou Madonna como a rainha do pop…”. Mas como é que é?

Melhor ler a declaração contextualizada. A reportagem trata da foto de apresentação dos gêmeos Sir Carter e Rumi ao mundo. Silas Martí escreve que a gravidez foi uma espécie de comercial de nove meses para a Gucci, patrocinadora de cada um dos looks usados pela popstar, a maioria com estampa floral e tons esverdeados. É quando vem o trecho polêmico: “Marketing à parte, Beyoncé, que destronou Madonna como a rainha do pop, agora quer voltar a uma Itália mais remota e se reafirmar com a pose das célebras ‘Madonna con Bambino’ que povoam os afrescos das igrejas renascentistas. É uma espécie de autocoroação da nova majestade – ou divindade – do pop”.

É isso. A coluna não dá justificativas para Beyoncé ter tirado a coroa de Madonna, apenas dá esse como um fato óbvio. É verdade que, enquanto Madonna diminuiu o porte de sua última turnê para arenas, Beyoncé aumentou a sua para estádios. Também é verdade que “Lemonade” vendeu infinitamente mais do que “Rebel Heart”, o álbum mais recente de Madonna. Mas o título de rainha é de Madonna há décadas – e ela faz jus a tal, sempra na ativa, sempre relevante, não é mesmo? Como diz sua música, ‘there’s only one queen and that’s Madonna” (existe apenas uma rainha e é a Madonna, em português). São 34 anos de carreira desde o lançamento do primeiro álbum da Madonna. Ou o título de rainha se refere apenas a um momento em específico? Para você, quem é a rainha?