Joelma foi a convidada do ‘Papo de Música‘, comandado por Fabiane Pereira. A cantora relembrou os tempos em que fazia 11 shows por semana com a banda Calypso. “Eu perdi a minha saúde, só conseguia fazer uma refeição por dia e dormia o dia inteiro. Só acordava à noite pra comer, me arrumar e sair”, disse a artista ao relembrar um mês em que foi obrigada a cancelar todos os shows por questões de saúde.
Sem dúvidas, a cantora se transformou ao longo das últimas décadas. Sobre as mudanças, Joelma disse que tudo faz parte de uma busca pela renovação:
“Dá pra gente ver, desde o primeiro trabalho, até o último, a evolução que vem acontecendo. Em tudo: na minha voz, no meu corpo, na minha aparência, no meu figurino. Teve uma evolução muito grande, mas isso é uma busca. Você tem que buscar o novo o tempo todo, entendeu? Tem que buscar. Você não pode deixar a peteca cair”.
Joelma dá os créditos de sua força a religiosidade. “Não vem de mim”, diz a artista ao falar de sua conexão com Deus.
“Desde o início da banda Calypso, eu senti muito essa necessidade. A coisa era muito pesada. Lembro que em um momento da minha vida eu não sorria, a vida não tinha mais graça. Mas eu sabia meu caminho, sabia onde buscar [força]. É como na música ‘Coração Vencedor’, tem que lutar”, revelou a cantora. “Aprendi que não sou melhor que ninguém, mas ninguém é melhor do que eu”, completou a cantora.
“Tem que lutar mesmo, falar, expor. Não tem saída. Foi assim, no decorrer de muitos anos e muitas décadas que a gente conquistou o que vive hoje (…) Às vezes, a gente sobe um degrau, sobe dois e desce um, sobe três e desce dois. Mas tem que continuar subindo”, pontua.