É oficial: Jay Z anunciou, nesta quarta (14/8), a parceria entre sua empresa Roc Nation e a NFL, liga de futebol americano responsável pelo Super Bowl. Na coletiva de imprensa, ele e Roger Goodell, da NFL, contaram aos jornalistas que tiveram uma conversa com Colin Kaepernick antes da assinatura. Colin é o jogador que foi banido da NFL ao se ajoelhar durante a execução do hino nacional: um protesto contra a brutalidade policial com afro-americanos. Na época, Jay Z declinou o convite para se apresentar no Super Bowl em apoio a Colin.
Fato é que o advogado de Colin Kaepernick, Mark Geragos, disse à imprensa que a declaração de Jay Z e Roger Goodell é mentirosa. Segundo Geragos, o jogador – que segue desempregado – não falou com Jay Z antes dessa coletiva de imprensa. A vontade de passar a impressão de que o atleta foi consultado não condiz com a verdade, segundo ele.
Na coletiva, Jay Z ainda disse que “a coisa toda do Colin” era para chamar a atenção para as injustiças sociais, então é nisso que ele quer focar. “Há duas partes do protesto: o protesto, e depois há a companhia ou o indivíduo dizendo ‘eu te ouço, o que fazemos em seguida?’. Para mim, é tudo sobre ações. O que vamos fazer sobre isso?”, disse o rapper bilionário. Goodell disse ainda que Colin Kaepernick não está banido: “qualquer time pode contratá-lo”.
Jay Z se certificou de que a parceria com a NFL fosse proveitosa na luta de Colin Kaerpenick. A liga terá que apoiar as causas sociais que Jay Z indicar. Em troca disso, o rapper irá produzir o show de intervalo do Super Bowl.