Jão realizou uma coletiva de imprensa virtual nesta quarta (24/2) para tratar do lançamento do single e clipe “Coringa”, o primeiro de seu terceiro álbum. Ele contou para os jornalistas presentes que fez um trato com uma fã para evitar vazamento de informações sobre sua nova era.
“A gente tinha umas estradas bloqueadas pra gente gravar lá no Rio de Janeiro, mas era término de feriado e começou a chegar muita gente. Eu fiquei paralisado, nervoso, mas chegou uma fã e eu fiz um combinado com ela, pra ela não falar sobre o clipe”, contou o cantor.
Ele disse que as gravações foram “caóticas”, ao longo de duas diárias. “Sabia que queria um clipe muito especial. Foi um desafio. Mas quando acaba, eu fico muito feliz”, declarou o artista, “no clipe, teriam também pessoas com metralhadoras, mas a polícia do Rio não permitiu. Acho que no fim foi a melhor decisão.”
Jão sem concessões para o mercado
Na coletiva, Jão disse que não faz mais concessões artísticas em seu trabalho. “Coringa” é exatamente o que ele queria lançar neste momento. “Eu fiz uma concessão uma vez, tentei fazer algo que o mercado esperava de mim, mas não me senti confortável e feliz. É ‘Louquinho’. Não preciso esconder”, confidenciou.
“Coringa é uma carta que serve para qualquer momento. É uma referência ao Coringa do baralho, e não ao do ‘Batman'”, explicou.
Para os fãs que esperam por álbum novo, a notícia é: calma. O disco ainda não está pronto. “Não sei fazer músicas sem um disco. Não consigo lançar separado de um projeto. Mas o J3 ainda é um feto. Eu tô sempre escrevendo e produzindo, mas agora ainda tô grávido dele”, contou.
Clipes de “Imaturo” e “Coringa” se conectam
O trailer de “Coringa” revelou aos fãs que ele trará uma conexão com o clipe de “Imaturo”. Jão aparece acompanhado do mesmo casal de amigos do seu famoso clipe, com os mesmos figurinos, em uma passagem temporal. Jão brincou que a diferença é que, para este novo trabalho, o orçamento foi maior.
“Continuo fazendo tudo com as mesmas pessoas e a mesma equipe, mas agora temos dinheiro! (risos) Era a primeira vez do Pedro [Tofani] dirigindo e do Renan [Augusto] produzindo. Aprendemos na raça! Não tinha camarim, a gente não comeu. Fomos aprendendo tudo ali. Então hoje o dinheiro foi a maior diferença mesmo”, disse.
